O Botafogo vem deixando escorrer pelos dedos um título brasileiro que parecia questão de tempo, mas a evolução do clube sob o comando da SAF é inegável. Em entrevista ao podcast “Flashscore Brasil” na última quinta-feira (23/11), o CEO do Glorioso, Thairo Arruda, ressaltou as melhorias e como encontrou o clube, recordando um episódio curioso (e um tanto quanto traumático) na chegada de Luís Castro ao CT do Espaço Lonier, em março de 2022.
– O Botafogo estava realmente destruído em todos os aspectos. No dia da apresentação do Luís Castro, fomos mostrar a sala dele e de repente cai uma parte do teto em cima da mala dele, e estava debaixo de um vaso sanitário. Caiu literalmente xixi na mala do Luís Castro no primeiro dia dele. Abençoou, tem até que descobrir quem fez aquele xixi (risos). Mas foi um episódio lamentável. Não tinha água quente para jogador tomar banho – contou Thairo Arruda.
O dirigente alvinegro citou investimentos em infraestrutura, gestão e pessoal e disse que, em menos de dois anos de SAF, o Botafogo hoje já consegue “se virar”. Thairo afirmou que o Glorioso se tornou numa “máquina de resolver problemas”.
– Não tinha nada disso no Botafogo. Tivemos que imediatamente começar investimentos em manutenção urgente na estrutura. Quando assumimos, havia 30 pessoas na administração, não tinha ninguém no departamento comercial, havia empresas interessadas e não sabíamos o preço da camisa, não tínhamos área de suprimentos e compras, jurídico interno… Não tinha nem RH. Quando assumimos a SAF, tínhamos 30 funcionários no setor administrativo, e hoje temos 97. Em um ano e meio, mais do que triplicamos a capacidade produtiva da SAF em todas as áreas – explicou.
– Hoje o cenário é completamente outro. Temos uma infraestrutura muito mais adequada às necessidades do clube, temos pessoas extremamente capacitadas, o Botafogo hoje é uma máquina de resolver problemas. E sobre gestão, quando ela é bem feita, significa que não depende de pessoas, porque tem processos, rotina, está inserida na estrutura. Se eu ficar dois meses fora, sem ligar o celular, o Botafogo roda sem mim, porque há gestão – contou Thairo.