Assim como John Textor, o CEO do Botafogo, Jorge Braga, sabe que o sucesso da SAF alvinegra terá de vir acompanhada de transformações no futebol brasileiro. Outros clubes estão seguindo o mesmo caminho, como Cruzeiro, Vasco e Bahia. A criação de uma liga de clubes é vista como fundamental na avaliação de Braga.
– Passou da hora de o Brasil ter uma liga. Em todos os mercados do mundo nos quais isso aconteceu, as receitas dos clubes, a visibilidade, a responsabilidade, o fair play, tudo ficou mais profissional. O Brasil não pode seguir de costas para o mundo – afirmou o CEO alvinegro à coluna de Leonardo Oliveira, do jornal “Zero Hora.
– Os desafios são muitos, historicamente, tem uma questão de maturidade, de pensar no todo e não individualmente. Entender que dentro de campo todos os times são ferozes concorrentes, mas, fora, não. Há uma série de atividades e ações que podem ser feitas em conjunto. Se isso não mudar, se essa cultura não evoluir, teremos uma dificuldade grande para fazer a liga andar – completou.
Jorge Braga classificou a transformação do Botafogo em SAF como um “case de sucesso no futebol brasileiro”. Ele foi contratado no início do mandato Durcesio Mello, ajudou o clube a “arrumar a casa” para a mudança de gestão e a chegada do investidor e agora continua como executivo da SAF.
– Não é a chegada da SAF, é o case Botafogo que é a transformação do futebol brasileiro. Somos a materialização da transformação. Essa é a segunda transformação pela qual passa o Botafogo. A primeira foi se viabilizar, com a reestruturação. Esta segunda é se tornar um produto mundial. Não é só da transformação do Botafogo que tenho a oportunidade de participar, é o redesenho do futebol brasileiro. O mundo inteiro acompanha o que acontecerá aqui no Botafogo. É uma transformação não só para a gente, para para o futebol – definiu.