Uma das maiores atuações coletivas da história da Libertadores está completando um ano nesta quinta-feira. No dia 23 de novembro de 2024, o Botafogo vencia o Peñarol por 5 a 0 diante de quase 43 mil torcedores no Estádio Nilton Santos e encaminhava a vaga na final.
Foi uma noite memorável, com todos os gols saindo no segundo tempo, depois de uma etapa inicial bem complicada. Mas tudo começou ainda no fim da manhã/início da tarde, quando Los Pibes uruguaios promoveram cenas lamentáveis na Praia do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A algazarra promovida pelos torcedores do Peñarol acabou gerando um clima de tensão para o jogo da volta, que acabou sendo realizado não no Campeón del Siglo, casa do time aurinegro, mas sim no gigantesco Estádio Centenário, o maior da capital Montevidéu.
Voltando àquela noite histórica no Niltão, o Botafogo de Artur Jorge fez um segundo tempo avassalador, com gols de Savarino aos cinco, após passe de Luiz Henrique; Barboza aos 10; Savarino aos 20, com contribuição do goleiro Aguerre; Luiz Henrique (golaço), aos 27; e Igor Jesus, aos 33. Cinco gols num intervalo de 28 minutos em uma semifinal de Libertadores.
Dos 16 jogadores do Botafogo que entraram em campo naquela noite, só metade continua no clube: Vitinho, Mateo Ponte, Bastos, Alexander Barboza, Alex Telles, Marçal, Marlon Freitas e Savarino. No jogo de volta, o Fogão poupou alguns titulares, perdeu por 3 a 1 e passou para a decisão com um placar agregado de 6 a 3.
BOTAFOGO: John; Vitinho (Mateo Ponte 35’/2ºT), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal 40’/2ºT); Gregore (Danilo Barbosa 29’/2ºT), Marlon Freitas e Savarino; Luiz Henrique (Tiquinho Soares 29’/2ºT), Igor Jesus (Óscar Romero 35’/2ºT) e Thiago Almada – Técnico: Artur Jorge.
