Não está encerrada a discussão sobre grama sintética no futebol. Em Conselho Técnico realizado nesta terça-feira, a CBF permitiu o uso no Campeonato Brasileiro deste ano, mas por entender que era impossível suspender neste momento e não se posicionou sobre a questão. A ESPN, o “GE” e o blog do Rodrigo Mattos, do “UOL”, trouxeram detalhes da questão.
A reunião trouxe como paliativo a possibilidade de visitantes treinarem na grama sintética um dia antes dos jogos contra Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras, para se ambientarem. No entanto, segundo a ESPN, ficou uma sinalização da possibilidade de veto do gramado artificial a partir de 2025 ou 2026.
O caso vai ser estudado pela Comissão Nacional de Clubes, composta por São Paulo, Internacional, Fluminense, Fortaleza e Atlético-GO, todos clubes que jogam em gramados naturais e que vão estudar se o sintético é prejudicial.
Por meio do CEO Thairo Arruda, o Botafogo defendeu a grama artificial e citou que há estudos que garantem não haver aumento de lesões, informou o “UOL”. Já o ESPN traz a informação que o Palmeiras também se posicionou e citou a qualidade ruim dos gramados em geral no futebol brasileiro, como no Maracanã. O clube paulista alega que não há evidência científica de mais lesões nem de ganho técnico.
O “GE” informa ainda que partiu da Fenapaf e do Fluminense o levantamento da pauta. A Comissão de Médicos da CBF levantou que na Arábia Saudita e na Finlândia estudos apontaram menos lesões em gramados sintéticos, mas considera não há dados conclusivos. A CBF pode contratar uma consultoria internacional para avaliar a questão.