Colunista rebate Flamengo após sugestões sobre campo sintético e fair play financeiro: ‘Não tem estádio e promoveu a capitão um investigado por manipulação’

Colunista rebate Flamengo após sugestões sobre campo sintético e fair play financeiro: ‘Não tem estádio e promoveu a capitão um investigado por manipulação’
Mariana Sá/Flamengo

A colunista Alicia Klein, em seu blog no “UOL Esporte”, falou verdades ao rebater a nota oficial do Flamengo com “sugestões” sobre fair play financeiro e pedindo o fim do que o clube chamou de “gramado de plástico”- os campos sintéticos.

Na opinião da jornalista, o Flamengo se apresenta como “paladino da moralidade no futebol” enquanto está envolvido em episódios controversos, como o julgamento de Bruno Henrique no STJD.

“O documento foi publicado no mesmo dia em que Bruno Henrique recebeu duas ótimas notícias no STJD: uma absolvição da suspensão de 12 jogos a que foi condenado em setembro e um pedido de vista, que adiou o julgamento para a próxima quinta-feira. O Flamengo defende que o cartão amarelo envolvido no esquema não causou qualquer prejuízo ao clube”, lembrou Alicia.

“Mesmo dia também em que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) recorreu da decisão judicial que absolveu todos os sete réus acusados no caso do incêndio no Ninho do Urubu, em que morreram dez jovens da base rubro-negra”, completou.

Alicia Klein citou outras polêmicas envolvendo o clube da Gávea:

“O Flamengo achou por bem se apresentar como paladino da moralidade no futebol. É o clube que promoveu a capitão da equipe um atleta investigado por manipulação de resultados e cujo atual diretor da base disse em sua primeira coletiva que ‘a África tem valências físicas como quase nenhuma parte do mundo. A parte mental, temos que ir a outras zonas da Europa e do globo'”.

Em relação aos gramados sintéticos, a jornalista lembrou que o Flamengo nem estádio próprio tem.

“O Flamengo não tem estádio. Gerencia o Maracanã por meio de um consórcio estabelecido com o Fluminense e tem, por óbvio, gastos com manutenção. Mas não é o dono. Ainda assim, achou por bem recomendar o fim do sintético com a justificativa de que prejudica a saúde dos atletas (o que nunca foi comprovado cientificamente) e de que ‘a discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros’. Lembrando que dentre os clubes com grama artificial na Série A, somente o Palmeiras desfruta de boa situação financeira — ao contrário dos endividados Botafogo e Atlético-MG”, escreveu.

Fonte: Redação FogãoNET e Blog da Alicia Klein (UOL Esporte)

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