Em estudo divulgado nesta quarta-feira (3/5) pela Sports Value, empresa especializada em marketing esportivo, branding, patrocínios/ativações, avaliação de marcas e de propriedades esportivas, o Atlético-MG lidera o ranking dos clubes que mais devem no futebol brasileiro.
O Galo, que deve R$ 1,57 bilhão, possui ao seu lado mais um time devendo acima de R$ 1 bilhão. E é logo o principal rival. O Cruzeiro tem como dívida o saldo negativo de R$ 1,05 bilhão.
Já o Flamengo, um dos clubes que vem equacionando a dívida ao longo dos últimos anos e sendo referência no quesito financeiro, ocupa apenas a 15ª posição do ranking, atrás de Athletico-PR, Red Bull Bragantino e Bahia.
📊 Veja abaixo o ranking das dívidas:
Atlético-MG – 1.571 bilhão
Cruzeiro – R$ 1.053 bilhão
Corinthians – R$ 910,4 milhões
Palmeiras – R$ 875,8 milhões (valor sem Allianz Parque é de R$ 451 milhões)
Internacional – R$ 865,7 milhões (valor sem Beira-Rio é de R$ 633 milhões)
Botafogo – R$ 729,5 milhões
Fluminense – R$ 677,5 milhões
Vasco – R$ 664,1 milhões
São Paulo – R$ 586,6 milhões
Santos – R$ 539,9 milhões
Grêmio – R$ 518,1 milhões
Red Bull Bragantino – R$ 301,1 milhões
Athletico-PR – R$ 285 milhões
Bahia – R$ 284,3 milhões
Flamengo – R$ 258,8 milhões
Coritiba – R$ 237,5 milhões
América-MG – R$ 122,5 milhões
Goiás – R$ 48,2 milhões
Ceará – R$ 38 milhões
Fortaleza – R$ 33,1 milhões
Atlético-GO – R$ 8,2 milhões
Redução da dívida no pós-pandemia
Se individualmente alguns clubes preocupam torcedores e diretorias pelo crescimento das dívidas, ao analisar os números de uma maneira geral, os valores caíram no pós-pandemia.
Em 2020, a dívida total dos 20 principais clubes somados era de R$ 12,1 bilhões. Em 2021, caiu para R$ 11 bilhões, enquanto em 2022 houve uma redução ainda maior, chegando na casa dos R$ 10,6 bilhões.
Botafogo tem maior redução de dívida entre os times do top 10
Dentre os 10 clubes mais endividados do Brasil, o Botafogo chama atenção pela grande redução dos valores. De acordo com o estudo da Sports Value, o Glorioso, entre 2021 e 2022, reduziu em 15%.
Já o Atlético-MG segue o caminho oposto. Entre 2021 e 2022, o Galo conseguiu aumentar a sua dívida em 20%.
