Na reta final do Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem assistido ao crescimento de alguns jogadores, como Joaquín Correa, David Ricardo e Santi Rodríguez. Mas como serão os próximos passos do clube? Esse foi o ponto levantado pela comentarista Belle Suarez, no “Tá na Área”, do SporTV, ao debater sobre a adaptação dos reforços que chegaram esse ano ao Glorioso.
– Você vê esses jogadores com toda essa grife, com toda essa bagagem chegando, você espera uma adaptação mais rápida. Só que aí, trazendo outro ponto dessa situação, como é que você vai se adaptar rapidamente a uma equipe que passou por tantas mudanças e que não tem praticamente ninguém 100% adaptado? Essa é a grande questão. Estamos falando agora do ano de 2025. Como é que vai ser essa janela de fim de ano do Botafogo? Porque é um Botafogo que vende muita gente e compra muita gente em cada uma dessas duas grandes janelas. Não temos garantias de que esses jogadores que estão ainda se adaptando vão continuar para 2026. Então fica essa situação de incerteza – pontuou Belle.
– Claro que o Botafogo está tendo um projeto por trás, tem o John Textor sendo o grande mandatário, um cara que investe muito, praticamente R$ 700 milhões. O Botafogo é isso: ele se rasga e se remenda com tanta frequência que a gente tem muita dificuldade de entender e até mesmo de projetar. Joaquín Correa parece estar assumindo essa responsabilidade, parece estar correspondendo no momento ao que se espera dele. Mas como é que a gente vai projetar um Joaquín Correa para 2026? O ano já está acabando, o Botafogo vai se contentar com essa vaga direta na Libertadores, muito provavelmente vai ser isso. Mas qual vai ser o Botafogo da Libertadores de 2026? Do Campeonato Brasileiro? Da Copa do Brasil? A gente não sabe – completou.
A grande maioria do elenco do Botafogo tem contratos longos. Os únicos atletas em fim de contrato são Marçal – que já iniciou negociação para renovar por mais uma temporada – e os emprestados Mastriani (Athletico-PR) e Cuiabano (Nottingham Forest).








