A diferença entre Goiás e Botafogo, no jogo deste domingo, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro. Essa é a visão do comentarista Ricardo González, que analisou no programa “Redação SporTV” a derrota alvinegra por 2 a 1.
– Não alterou (a liderança) para essa rodada, mas deixa o Botafogo ao alcance de Palmeiras e Fluminense. Não acho que o mundo tenha acabado, concordo com Luís Castro, não foi uma tragédia. Me chamou muita atenção a diferença de foco, vi um Goiás muito mais ligado, ganhando divididas, não sei se o Botafogo um satisfeito com a posição no Brasileiro ou com a cabeça no Athletico-PR. Luís Castro entra com Gustavo Sauer no lugar do Júnior Santos, não sei se estava achando que Goiás entraria mais atrás, foi surpreendido, porque o adversário saiu para jogar. Aí, principalmente no segundo tempo, vi o Botafogo muito acomodado, não voluntariamente, mas meio que naturalmente o Goiás passou por cima – opinou Ricardo González.
Para o comentarista Rodrigo Coutinho, o Botafogo ainda está em período de oscilação.
– A atuação do Botafogo ontem tem mais a ver com o das duas primeiras rodadas que o das duas últimas. Vai ter oscilações, é normal. Estava 100%, mas esteve perto de perder para São Paulo e Bahia. Tem méritos. O São Paulo teve a bola do jogo quando estava 1 a 1, o Bahia também com Biel. O Botafogo foi lá e venceu, isso que importa. Mas se formos só falar de resultado não precisamos ver o jogo. O que mais me atenho é o tempo de invencibilidade, para mim é mais importante que os cinco jogos do Brasileiro. E nesse período também jogou mal, como contra o Magallanes, 14º colocado do Chile, que estava com um a menos. É um time em evolução, se acertando, mas que vai ter percalços. Foi melhor no primeiro tempo, mas o gol no final inflou o Goiás, que engoliu no segundo tempo. O Botafogo teve uma ou duas chances, mas longe do que se esperava – argumentou.