Comentarista da Rádio Globo, Francisco Aiello analisou o empate em 3 a 3 entre Botafogo e Cruzeiro, neste sábado, no Estádio Nilton Santos, pela Série B. Para o radialista, a partida teve nível técnico interessante e precisa servir como base para os treinadores das duas equipes.
– Foi um bom jogo, cheio de alternativas, empate em 3 a 3. Os dois técnicos, Marcelo Chamusca e Mozart, têm que tirar muitas lições da partida. O Botafogo jogou dez minutos de forma muito boa, intensa, fez o gol e teve mais posse, mas após o gol de pênalti do Chay o time tirou a intensidade. O Cruzeiro foi para cima e teve chances para empatar.
– No segundo tempo, Mozart fez alteração tática, colocou linha de três na zaga, liberando os dois laterais. O Norberto incomodou demais o Guilherme Santos, o Cruzeiro construiu mais pela direita, tanto que por ali em cruzamento do Bruno José o Gilvan sozinho fez gol contra. O Botafogo com muitas dificuldades de construir jogadas, mas mesmo assim o Daniel Borges cruzou na área, o Chay disputou e jogou na rede do Fábio. O Botafogo parecia encaminhar a vitória, mas o Cruzeiro reagiu de forma intensa com dois gols do Marcelo Moreno.
– Depois o Cruzeiro cometeu o erro do Botafogo, baixou as linhas e chamou o adversário. Com as mudanças do chamusca, como Rafael Moura, Marco Antônio, Matheus Frizzo e Rafael Carioca, o Botafogo pressionou e praticamente no último lance teve o pênalti, que o Chay converteu. O placar foi justo, porque os dois times tiveram méritos e deméritos. Aí que os dois técnicos têm que olhar e tirar lições para a sequência da Série B – opinou Francisco Aiello.
O próximo jogo do Botafogo é contra o Brusque, sábado, fora de casa. O técnico Marcelo Chamusca corre risco de demissão pela sequência de maus resultados.