O Botafogo terminou a partida contra o Juventude com 24 finalizações, sendo 18 apenas no segundo tempo, mas acabou derrotado por 3 a 2. O comentarista Carlos Eduardo Mansur destacou a força ofensiva da equipe alvinegra, que lançou mão de diversos titulares na etapa final, mas acabou pagando o preço pelos gols que sofreu.
– O segundo tempo mostra que o Botafogo, sendo capaz de pressionar e agressivo, é muito forte. A diferença dos times no segundo tempo ficou mais próxima do real. Quem entrou muito bem foi o Igor Jesus, dá presença, segura a bola e consegue também atacar em profundidade, e o Savarino fazendo o papel do outro meia ajudou a melhorar o time também – analisou Mansur no “Troca de Passes”, do SporTV.
Para o comentarista, o primeiro tempo do Botafogo foi muito abaixo, e a falta de um centroavante de ofício atrapalhou.
– O que mais chamou a atenção no primeiro tempo foi que as características principais que esse time vinha tendo não apareceram. Quando o Botafogo tentava um jogo mais direto não conseguia sustentar, e nesse ponto o Igor Jesus faz enorme falta e, principalmente, não conseguia encaixar a pressão para tomar essa bola rapidamente e fazer volume, que passou a acontecer mais no segundo tempo – opinou, completando:
– O Juventude foi melhor no primeiro tempo, mas o 2 a 0 era uma punição até grande para o Botafogo. O Botafogo voltou do intervalo com duas trocas e acaba tomando o terceiro logo no começo. Sobe a pressão de maneira sufocante, assume alguns riscos porque defendia muito alto. Não dá para dizer que criou um número enorme de chances claras, mas o Botafogo fez até o suficiente para empatar, porém não conseguiu porque sofreu gols com muita facilidade.