Comentarista estranha diferença de tratamento e põe dedo na ferida: ‘É muito mais fácil atender o Flamengo por que, CBF?’

Comentarista estranha diferença de tratamento e põe dedo na ferida: ‘É muito mais fácil atender o Flamengo por que, CBF?’
Reprodução/SporTV

As trapalhadas da CBF no calendário do Campeonato Brasileiro ganharam novo capítulo nesta sexta-feira, com a competição sendo estendida em mais três dias para acomodar jogos adiados. Uma dessas partidas foi Flamengo x Red Bull Bragantino, por causa da “exigência” do clube rubro-negro – atendida pela CBF – para jogar no Maracanã, que não poderia ser usado na data original em virtude da final da Libertadores.

Comentarista do SporTV, o ex-meia Alex Meschini colocou o dedo na ferida no programa “Troca de Passes”, do SporTV, nesta sexta-feira e questionou a CBF sobre a diferença de tratamento com as solicitações de outros clubes. O Vasco, por exemplo, agora precisará enfrentar o Botafogo numa segunda-feira em São Januário em virtude de uma solicitação da Polícia Militar.

– Sabe o que acaba sendo estranho e revoltante? O Vasco passou por tudo isso que passou, de ter que jogar em outro lugar, não podia jogar no seu estádio, etc… Aí tem o jogo do Flamengo (contra o Bragantino), que o Flamengo estava quase brigando com a Conmebol para jogar no Maracanã, daqui a pouco fala que não quer jogar… É muito mais fácil atender o Flamengo por que, CBF? Eu não consigo entender. Para os outros times é muito mais complicado de você aconchegar essa possibilidade, de um dia para o outro, mas o Flamengo parece que bate na mesa e aí fala: “Poxa, sou obrigado a atender” – questionou Alex.

– O problema não é das pessoas do Flamengo, que buscam defender seu clube. Mas por que a CBF acaba cedendo mais para o Flamengo e menos para o Vasco e para outros clubes? Eu não consigo entender. É algo que precisa ser discutido, porque fica muito desigual. Parece que o Flamengo escolhe, que tem o direito de fazer isso, e os outros clubes não – completou.

O próprio Botafogo chegou a entrar em rota de colisão com a CBF, que adiou a partida contra o Fortaleza antes mesmo de comunicar aos clubes, alegando cumprir o regulamento que exige intervalo mínimo de 66 horas – e ignorando a observação de que tal exigência não vale para jogos suspensos. O clube alvinegro chegou a ir ao STJD para tentar jogar na data original, mas não conseguiu.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

Comentários