Comentarista do programa “ESPN F90”, Fábio Luciano criticou a forma que John Textor está conduzindo as denúncias sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro. O ex-jogador manifestou apoio a Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que reagiu contra o acionista da SAF do Botafogo.
– Gostei muito. Tudo que ela coloca, não está sendo dura, está falando a verdade. Se John Textor apresentasse provas, faria um bem para o nosso futebol, entenderíamos que somos manipulados por alguma coisa enquanto estamos assistindo, comentando ou pagando ingresso enquanto por trás tem algo obscuro acontecendo. Mas ele não consegue provar. Como Leila falou, ele joga muitas coisas no ar e não revela nada, joga nosso futebol na lama. Tem dois caminhos para o John Textor. Se comprovar, vai fazer um bem ao nosso futebol e merece uma estátua, se não conseguir comprovar, tem que ser banido do nosso futebol, não vou falar expulso do país. Se não provar, fará um mal terrível para ele, para a instituição e para o torcedor do Botafogo, que vem sofrendo com isso. Parabéns à Leila pela postura e pela forma que se coloca. Hoje, sem as provas apresentadas, ela está fazendo grande bem ao nosso futebol – opinou Fábio Luciano.
O comentarista Pedro Ivo Almeida mostrou preocupação com o Botafogo na situação.
– Se ele tivesse uma prova já conclusiva, definitiva, que colocasse o futebol abaixo, já estaria na praça. Está tentando construir algo para fazer pressão, CPI, quando se alia ao Romário não é por acaso, no SJTD não conseguiria fazer o barulho. Todo mundo está disposto a ouvir o que ele fala, mas reticente porque o que tem não chega perto do que grita. Está conseguindo colocar o Botafogo em papel de ódio complicado. O Botafogo até meados de outubro vivia situação que, se você não era botafoguense e não estava envolvido na disputa do título, queria ver a história sendo contada, da reconstrução, do Tiquinho, não era algo do ódio entre Palmeiras e Flamengo. De um tempo para cá, está conseguindo alimentar uma raiva, um nós contra eles, que ou esse cara vai revolucionar o Brasil ou vai virar inimigo público da bola, do ecossistema do futebol – disse Pedro Ivo.
