Presidente do Palmeiras, Leila Pereira vem atacando e ofendendo John Textor diversas vezes na imprensa depois que o dono da SAF do Botafogo fez denúncias de manipulação no futebol brasileiro em que o clube alviverde foi indiretamente beneficiado por isso. Durante o programa “F360“, o comentarista Rodrigo Bueno apontou uma incoerência da dirigente.
– A Leila está certa em cobrar as provas e pedir uma punição severa para o John Textor, mas não fez isso com o auxiliar do Abel (João Martins), que nesse mesmo campeonato, no começo, falou que tinha um sistema para não deixar o Palmeiras ser campeão. Tem que provar também, amigão! – afirmou Bueno.
O comentarista lembrou outros exemplos de acusações feitas por membros do Palmeiras sem provas.
– A história do nosso futebol é turva. Em quase todo Brasileirão vem alguém e fala que o campeonato está manchado, direcionado… O Abel, técnico da Leila, teve um Campeonato Paulista, que ele perdeu de 3 a 1 para o São Paulo na final na ida, e falou que o campeonato estava “inquinado”, um termo muito usado Portugal, ou seja, estava armado para o São Paulo ganhar. Na volta, o Palmeiras ganhou de 4 a 0 e foi campeão. Já são dois campeonatos que teve gente do Palmeiras dizendo que o campeonato estava armado, direcionado, e no final o Palmeiras foi campeão. E estou falando do Palmeiras porque está no cerne da questão – ressaltou.
– Se pegar no passado, a gente vai ouvir que dirigente está ajudando tal time, que STJD favorece tal time… Como o Brasil é um país com histórico terrível de corrupção, quase ninguém acredita em instituição nenhuma. Todo mundo acha que tem sacanagem. A gente criou uma cultura ao longo dos tempos de sempre desacreditar. É uma tradição nossa, infelizmente, um monte de acusação sem provas – completou.
Leila Pereira vem pedindo repetidas vezes inclusive o banimento de John Textor do futebol brasileiro. O comentarista Pedro Ivo Almeida pontuou que tal medida não poderia se concretizar na prática.
– O que é banir o Textor do futebol? Ele é o dono da holding, não trabalha diretamente (no Botafogo), quem trabalha é o CEO dele. O que é esse banimento? É obrigar a desfazer o negócio dele com o Botafogo? É subjetivo – pontuou Pedro Ivo.