O Botafogo perdeu para o Coritiba neste domingo, conhecendo a primeira derrota com Luís Castro no banco de reservas. O gol que decretou o resultado saiu de um lançamento para Igor Paixão, que saiu livre nas costas de Kanu. No entanto, o comentarista Eugênio Leal destacou que a falha maior no lance foi do lateral Saravia.
– O Coritiba explorou muito o lado direito do Botafogo, o Saravia não está entregando solidez defensiva, tanto que o técnico está tendo que trazer o Daniel Borges para a direita e colocar o Hugo no segundo tempo. O gol sai nas costas do Saravia. Aparece o Kanu no lance, mas quem tem que estar junto do Igor Paixão é o Saravia. E outras jogadas aconteceram por aquele lado do campo – lembrou Eugênio, durante o “Sportscenter”, da ESPN.
– O Botafogo teve percentual de posse de bola gigantesco, só que todas as boas chances foram do Coritiba. Precisa corrigir muita coisa ainda. Não adianta ter 72% de posse e não gerar chance de gol clara. Esse domínio não se refletiu, muitas vezes é um domínio mentiroso, porque pode ser estratégia do adversário dar a posse e ver o que você vai fazer – completou.
O comentarista também questionou a não utilização dos volantes Tchê Tchê e Patrick de Paula, que ficaram no banco de reservas.
– Luís Castro deixou no banco Tchê Tchê e Patrick de Paula, que são jogadores que poderiam dar uma capacidade criativa, um chute de fora da área, uma infiltração… Ele jogou com o Del Piage e o Oyama, depois colocou o Lucas Fernandes, mas não funcionou. São dois jogadores decisivos, experientes, são as estrelas do elenco, ficam no banco 90 minutos e não entram. Será que tem algum problema? Fiquei com essa interrogação – ponderou.