O Palmeiras arrancou um empate em 2 a 2 com o Inter Miami, na última segunda-feira, e mudou seu adversário nas oitavas de final do Super Mundial de Clubes. Poderia ser o PSG, vai ser o Botafogo. Na visão do comentarista Vitor Birner, da ESPN, o time palmeirense poderia encaixar melhor contra os franceses.
– Ele vai pegar o Botafogo. É 50-50. Não tem favorito. Na verdade, tudo o que eu estou dizendo é que o Palmeiras é muito forte. O Palmeiras tem todas as chances de ganhar do Botafogo e exatamente as mesmas chances que o Botafogo tem de ganhar do Palmeiras. Mas, taticamente, o jogo seria mais confortável para o Palmeiras contra o PSG. Não que seria mais fácil, só taticamente, é só uma coisa do jogo, tem o mental, tem o físico, tem o técnico. Por quê? Porque o PSG ia fazer aquilo que o Palmeiras quer. Quer a bola, adiantar as linhas, dar espaço para o contra-ataque, pressionar alto. Tudo exatamente o que o Palmeiras gosta – argumentou Vitor Birner.
O comentarista crê que a Copa do Mundo de Clubes está pesando para o Palmeiras, que não foi bem contra o Inter Miami.
– Então, você me pergunta por que o Palmeiras fez isso. Um: a ideia de jogo do Abel. Eu discordo dela contra o Inter Miami. Eu concordo muitas vezes. Dois: a ideia mal executada. Aí não é só o Abel, porque é um grande treinador, tem que olhar para os jogadores. E três: chega em algum momento que, por ser o Mundial, está pesando. O que está servindo de estímulo para o Flamengo, o que serviu de estímulo para o Botafogo, o que serviu de estímulo no jogo contra o Fluminense contra o Dortmund, está pesando para o Palmeiras. Talvez porque ainda não enfrentou um adversário como o Dortmund, ou um adversário como o Chelsea, ou como o PSG, que são adversários muito maiores que os adversários que o Palmeiras enfrentou. Porque não mobiliza e porque, de algum jeito, o Palmeiras com o Mundial tem alguma coisa ali que talvez seja algo além – explicou.