Comentarista vê Botafogo como ‘barriga de aluguel’ para Luiz Henrique: ‘Quem passou à frente não foi o clube, foi o John Textor’

Comentarista vê Botafogo como ‘barriga de aluguel’ para Luiz Henrique: ‘Quem passou à frente não foi o clube, foi o John Textor’
Reprodução/SporTV

O comentarista Carlos Eduardo Éboli agitou a internet nesta quinta-feira (1/2) ao classificar o Botafogo como uma “barriga de aluguel” na transferência de Luiz Henrique, visando uma futura ida para o Lyon, outro clube da holding de John Textor. O tema foi debatido no programa “Redação SporTV“, logo depois do anúncio oficial da contratação do atacante feito pelo Glorioso.

Foi um anúncio do Botafogo mesmo? (risos). Não foi o Botafogo que passou à frente (dos outros clubes), foi o John Textor. É um negócio do John Textor. Pelo que foi colocado publicamente, o Botafogo é uma barriga de aluguel. Vai pegar o Luiz Henrique por um período que tende a ser de seis meses a um ano, e depende muito de ambiente, do momento do Lyon… – disse Éboli.

O apresentador Marcelo Barreto destacou o impacto da maior contratação da história do futebol brasileiro.

A entrada do Botafogo no negócio foi avassaladora. O Corinthians demonstrou interesse, mas não tinha dinheiro. O Fluminense tentou, mas queria convencer o Betis a emprestar. O Flamengo tentou a estratégia do “gelo no sangue”, não tinha como pagar tudo, e o Botafogo anunciou. Para o torcedor, o maior impacto é que hoje o clube tem o jogador mais caro em termos absolutos já anunciado no futebol brasileiro – afirmou Barreto.

O tempo de permanência de Luiz Henrique no Botafogo seguiu sendo debate.

Temos tido dificuldade de entender como funciona os negócios de uma holding. Nossa cobertura sempre foi de clube para clube. Essa história de ponte é diferente e ainda estamos tentando entender até contratualmente como funciona. O que depreendemos da notícia é que o contrato não é leonino. Parece haver uma flexibilidade. Para mim, meia temporada é ruim, uma temporada inteira é bom. O jogador ir embora no fim do ano faz parte do jogo. Se for no meio, dá aquele tom de frustração – frisou Barreto.

Temos que nos adaptar a essa nova realidade, porque as decisões no futebol sempre foram muito movidas pela paixão. O Botafogo é um braço de negócio do John Textor, ele vai olhar para o Botafogo como negócio, assim com o Lyon. Faz parte de ter um bom negócio ter ativos financeiros que entreguem algo bom para o jogo. Mas é negócio. Se o Luiz Henrique não se mantiver como um ativo no mercado, ele vai buscar uma nova vitrine para que ele não tenha perda. Se o Botafogo for capaz de potencializar o Luiz Henrique, isso pode mudar o rumo da prosa – acrescentou Éboli, encerrando:

Não classifico como péssimo negócio se ele sair no meio do ano. Pensando no curto prazo, pode significar um acréscimo técnico capaz de impulsionar o Botafogo à fase de grupos. O ruim é o ao longo prazo. Quando discutimos sobre planejamento, esquema tático, para o Tiago Nunes pode ser frustrante ver esse time se acertando com ele como protagonista e perdê-lo no momento mais agudo da temporada. O Suárez, por exemplo, ficou um ano no Grêmio, e olha o legado que ele deixou.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

Comentários