Os primeiros movimentos do Botafogo no mercado para 2025 foram as dispensas de Eduardo, Tchê Tchê, Marçal e Óscar Romero, jogadores que não terão seus contratos renovados. Na opinião do comentarista Pedro Moreno, do “SporTV”, uma atitude correta do departamento de futebol alvinegro, após os títulos do Campeonato Brasileiro e da Libertadores.
– Acho muito natural esse movimento do Botafogo e, de certa forma, acertado. Tem uma questão também de manter, no mais alto nível, a competitividade dentro do próprio elenco. Não são só jogadores que hoje não estão desempenhando, mas que hoje não brigam por titularidade. Por exemplo, hoje é inimaginável o Eduardo tomando a vaga do Savarino. Sobre o Marçal, tem dois laterais na frente dele, Cuiabano e Alex Telles. Romero também é um jogador que a gente não imagina tomando vaga de ninguém. É importante o Botafogo fazer esse movimento. Primeiro, pela questão da folha. E, depois, dar essa oxigenada, trazer jogadores que podem chegar para brigar por vaga – disse Moreno na “Central do Mercado”, do “GE”.
– É difícil imaginar alguém que vai chegar e vai brigar por vaga com o Luiz Henrique, por exemplo. Mas, de repente, seria trazer um jogador que o cara olha para o banco e fala: “Tenho que estar 110%, porque se der uma cochilada, o cara vai tomar meu lugar.” Mal ou bem é o que acontece, por exemplo, no Flamengo. Quando está o elenco todo à disposição, tem vários jogadores que o cara olha para o banco e sabe que não pode cochilar, porque quem está ali, se o cara der um mole, vai tomar a vaga dele – completou.
Pedro Moreno destacou também que a temporada histórica em 2024 fez o Botafogo mudar de patamar em relação ao mercado, tornando-se agora ainda mais atrativo aos jogadores.
– O Botafogo, de certa forma, também mudou a imagem dele para o mercado. No início do ano, realmente tinha que botar um dinheiro muito grande no mercado, porque o grande atrativo para um jogador era o aspecto financeiro. Hoje em dia, não. O Botafogo não precisa botar um dinheiro tão grande, porque o cara olha para o Botafogo e fala assim: “Cara, esse time aqui foi campeão brasileiro da Libertadores. Ano que vem, vai jogar o Super Mundial. Vai brigar também por Brasileiro da Libertadores…” Então, hoje, todo mundo quer jogar no Botafogo. É uma imagem completamente diferente do que era em fevereiro desse ano, por exemplo – pontuou.
