O Botafogo é bicampeão da Taça Rio. Apesar de o torneio garantir apenas o quinto lugar no Campeonato Carioca e vaga na Copa do Brasil do ano seguinte, a recepção da torcida foi diferente em 2023 e em 2024. Se no ano passado houve protestos, na atual temporada a torcida entendeu a competição como uma preparação.
– A instituição Botafogo não gostaria de estar aí, por circunstâncias, mas tenho impressão que o momento é melhor que do ano passado. Meio que tudo de ruim ficou para trás, porque tem primeiro jogo da fase de grupos da Libertadores quarta, é a despedida do Fabio Matias, entrega o time para Artur Jorge, o Botafogo deixa de ter interino. Não está clara qual vai ser a composição, qual o papel do Fabio, mas deixou claro que tem relação boa com Textor. Ele recebeu um tijolo, devolveu uma bola redondinha. Mas recuperou a confiança dos jogadores. A sensação que me transmite é que foi decisão mais pensada, Textor conversou com Artur Jorge, não foi a maneira como chegaram Bruno Lage e Tiago Nunes – frisou Martín Fernández, no “Troca de Passes”, do SporTV.
O comentarista Richarlyson ressaltou era uma obrigação do Botafogo o título da Taça Rio.
– Já estava preocupado com a estreia na Libertadores. É claro que na hora de levantar a taça, o Gatito nem levanta direito. É satisfatório porque é obrigação, mas o torcedor está cansado de erguer essa taça, quer erguer a taça de verdade. Mas é importante para observação, alguns jogadores que voltaram, Tchê Tchê atuou bem. O mais emocionante foi Patrick de Paula chorando, porque passou um filme. Qual jogador não quer atuar e fazer o que gosta? Mas era obrigação do Botafogo – disse Richarlyson.