O Botafogo venceu o Universitario por 1 a 0, no Peru, mas a vitória poderia ter sido mais tranquila se o árbitro Cristián Garay tivesse marcado pênalti no toque de mão de Di Benedetto, ainda no primeiro tempo. Na opinião do comentarista Carlos Eduardo Mansur, foi um infração clara sonegada pela arbitragem.
– O que difere o braço de apoio desse lance é que aquele braço está aberto. Você não pode usar o braço de apoio distanciando ele do corpo. Não é questão de ser um movimento natural, ele está ampliando a área do corpo de uma maneira muito grande. Está assumindo o risco num lance que é bloqueio de finalização. Entendo como lance de pênalti – opinou Mansur no programa “Troca de Passes”.
A situação causa ainda mais espanto porque o VAR, o uruguaio Christian Ferreyra, nem sequer recomendou revisão ao árbitro de campo. Apresentador do programa, Felipe Diniz acredita que o árbitro de vídeo deve ter tido a mesma interpretação de Garay e, por isso, não o chamou.
– Enquanto eu estava assistindo o jogo, quando houve o lance, eu falei que o VAR não iria chamar, porque ele entenderia como braço de apoio. Acho que foi isso, porque a mão é claríssima, o toque é evidente. Eu discordo da regra, mas eles podem ter entendido como braço de apoio e por isso não marcaram – afirmou Diniz.
Reveja o lance:
Jogadores do Botafogo pediram pênalti nesse lance com Luiz Henrique e o zagueiro do Universitario.
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) May 16, 2024
VAR se quer chamou o árbitro para olhar o lance.
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