Comentaristas apontam detalhe em vitória do Botafogo: ‘Primeiro jogo com assinatura mais forte do Bruno Lage’

Comentaristas apontam detalhe em vitória do Botafogo: ‘Primeiro jogo com assinatura mais forte do Bruno Lage’
Vítor Silva/Botafogo

A goleada por 4 a 1 sobre o Coritiba pode marcar o início de uma mudança no Botafogo. Líder do Campeonato Brasileiro, o time teve novidades promovidas pelo técnico Bruno Lage na forma de jogar, além da escalação de Gustavo Sauer no lugar de Júnior Santos.

– Acho que é o primeiro jogo em que vemos assinatura mais forte do Bruno Lage na escalação. O histórico recente do Gustavo Sauer mostra que a última vez que tinha sido titular no Brasileiro havia sido contra o Goiás, na sexta rodada. Na Copa Sul-Americana, o time sido mais misto e ele tem atuado. A explicação do Bruno Lage foi muito correta, me causou certo espanto e admiração, porque em pouco tempo entendeu as características. Tem o Júnior Santos de profundidade, de arrastar para contra-ataque, força física e velocidade, tem Segovinha de drible, atrair e achar espaços, mas não faz tão o que fez o Sauer, meia de origem, acostumado a receber entre as linhas. Está muito bem posicionado nos gols. O Botafogo mais uma vez foi muito agressivo, forte, mantendo o que era feito com Luís Castro e Cláudio Caçapa – opinou o comentarista Rodrigo Coutinho.

Carlos Eduardo Mansur concordou com essa visão.

– O jogo acaba sendo um enredo perfeito para encerrar o debate da não intervenção de um novo técnico. Futebol não permite isso, ele veio para trabalhar, é o técnico, vai fazer escolhas com a cabeça dele, não com a do antecessor. Fez e funcionou. O Botafogo no Nilton Santos tinha postura mais agressiva que fora de casa, ainda assim me parece que o Bruno Lage dobrou essa aposta, faz de forma mais sustentável e por mais tempo. Acho que esse campeonato consolida o que estamos vendo. Teve o sétimo gol de bola parada, sem contar pênaltis. É mais uma arma que o Botafogo tem. Esse gol de bola parada acabou por destravar um jogo que estava sem tanto controle, o Botafogo estava bem, mas o Coritiba também jogava. A partir do 2 a 1, o Coritiba tenta sair, dá espaço para o Botafogo articular, o que fez tão bem, atravessar o campo em poucos toques, com ritmo alto de troca de passes, jogadores se encontram, jogadas elaboradas, rápidas – completou Mansur.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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