Comentaristas debatem perfil para novo técnico do Botafogo e pedem continuidade: ‘Não é hora de trabalho autoral’

Comentaristas debatem perfil para novo técnico do Botafogo e pedem continuidade: ‘Não é hora de trabalho autoral’
Vitor Silva/Botafogo

Sem Luís Castro, que se transferiu para o Al-Nassr (SAU), o que deve fazer o Botafogo? Buscar um novo perfil de treinador ou dar continuidade ao trabalho desenvolvido? O programa “Redação SporTV” debateu o assunto, e os comentaristas indicaram preferência por um dos caminhos.

– O que o Botafogo precisa nesse momento é encontrar solução de continuidade que torne transição o menos traumática possível, com manutenção dos mecanismos do time. É ver como vai ser. Tem se falado muito do Bruno Lage, que constrói fama no Benfica de ter se adaptado e chegado ao título, no segundo ano faz mudança e recebe críticas sobre o funcionamento da equipe. No Wolverhampton, faz mudanças para se adaptar. Talvez seja um treinador que não vá ter alteração tão traumática, embora precise da adaptação ao futebol brasileiro. Não sei se o Botafogo vai seguir nesse nome ou enxergar no Cláudio Caçapa alguém com a possibilidade de continuidade. Não é hora de trabalho autoral – disse Carlos Eduardo Mansur.

– Falamos muito de modelo de jogo, mas tem uma coisa importante é que o modelo de trabalho, o dia a dia, treinos, intensidade, maneira de gerir. O aspecto cultural é importante, Luís Castro teve tempo, o Botafogo é um tributo ao tempo de trabalho. É o processo pagando um prêmio. De repente as conversas com Bruno Lage tenham sido no sentido que nesse primeiro momento a melhor assinatura é conduzir esse time ao título que espera há tanto tempo – acrescentou o comentarista.

Rodrigo Coutinho também analisou o tema.

– Quando traz o Bruno Lage, nada contra ele, promissor, tem bons trabalhos, mas quando traz da Europa para o futebol brasileiro a tendência é querer colocar a assinatura dele. “Sou o Bruno Lage, meus times jogam assim”. Existe tempo para fazer isso? O Botafogo ficou fora da Copa do Brasil, mas está na Sul-Americana. Tem também questão de adaptabilidade dos jogadores, que estão confortáveis com o atual modelo – apontou Rodrigo Coutinho.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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