Comentaristas exaltam scout do Botafogo e citam casos de Igor Jesus, Cuiabano e Bastos: ‘Textor é bilionário, mas não gosta de rasgar grana’

Comentaristas exaltam scout do Botafogo e citam casos de Igor Jesus, Cuiabano e Bastos: ‘Textor é bilionário, mas não gosta de rasgar grana’
Vítor Silva/Botafogo

Muito se falou das cifras recordes gastas pelo Botafogo no mercado, mas jogadores que vieram a custo zero ou por valores mais baixos têm brilhado. Neste sábado, Igor Jesus – contratado de graça por meio de pré-contrato -, decidiu na vitória sobre o Fortaleza, com dois gols. No programa “Linha de Passe”, da ESPN, os comentaristas destacaram o trabalho de scouting do Glorioso.

– É natural que a gente olhe para o mercado do Botafogo e aponte o valor gasto com Luiz Henrique e Thiago Almada. Da mesma forma que o Botafogo gastou muito dinheiro para contratar jogadores desse calibre, é um clube que fez observações cruciais, sem precisar usar o dinheiro. O Igor Jesus é o principal nome, estava no Shabab Al Ahli, acabando o contrato lá, veio a custo zero, não era comentado aqui, saiu do Coritiba e ninguém dava bola para ele. O Cuiabano no Grêmio não era bem visto, o Bastos estava no banco, jogou na Itália, na Rússia, não era muito conhecido… O Savarino, por exemplo, custou pouco, US$ 2,5 milhões, é o que o Corinthians pagou no Pedro Raul. Não é só a montanha de dinheiro que o Textor gastou, mas o nível de observação de mercado, de scout, é um trabalho muito competente. Seja para identificar uma comissão técnica com o perfil de trabalhar com esse tipo de elenco, seja para melhorar esse elenco – afirmou Gustavo Zupak.

– É muito fácil olhar para Almada, Luiz Henrique, mas e a descoberta de jogadores por um preço menor do que a concorrência está pagando por jogador que nem no banco fica? Aí está valendo cada centavo. O fato de John Textor ser bilionário não significa que ele gosta de rasgar grana. O departamento de scout trabalha o ano todo, independente se você precisa ou não dos jogadores. Você mapeia o mercado todo, são dez jogadores listados para cada posição – disse Paulo Calçade.

Outro debatedor na mesa, Breiller Pires ressaltou que os investimentos feitos pelo Botafogo na segunda janela mostram que o clube aprendeu a lição de 2023.

– Teve a lição aprendida pelo ano passado. John Textor certamente observou que o elenco acabou ficando curto, e o exemplo foi a zaga, com Adryelson e Cuesta jogando praticamente todos os jogos, terminando a temporada muito desgastados, nas laterais também o Botafogo sofreu. Textor entendeu que, se quiser ganhar o Brasileiro, disputando com Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, é preciso investir mais – observou Breiller.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

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