A Conmebol abriu procedimento disciplinar contra o Botafogo apontando diversas infrações no jogo de volta da final da Recopa Sul-Americana contra o Racing, na semana passada, no Estádio Nilton Santos.
A entidade relatou que mais de 50 sinalizadores foram acesos na entrada dos times em campo, e durante a partida sete ou oito bombas foram detonadas. Além disso, houve fogos de artifício do lado de fora na chegada do ônibus do Botafogo, o que também seria proibido.
A Conmebol colocou ainda no relatório do jogo a briga entre torcedores do Botafogo que ocorreu no segundo tempo, mas não citou a ação truculenta de policiais e seguranças do Estádio Nilton Santos para com os alvinegros.
Até mesmo atrasos de 50 segundos (!) para entrada do time em campo no primeiro tempo e 30 segundos no segundo tempo foram listados, o que pode acarretar em multas ao Botafogo.
O delegado do jogo citou ainda uma reclamação de Léo Coelho, diretor de coordenação de futebol do Botafogo, ao árbitro Jesús Valenzuela no intervalo. O dirigente também pode ser punido.
“Na saída dos times para o intervalo, o Sr. Leonardo Coelho de Oliveira (diretor) da equipe
do Botafogo se dirigiu de forma desrespeitosa ao árbitro gritando e perguntando se o árbitro era psicólogo do Racing, que falava muito. O mesmo se repetiu na volta do intervalo para inicio do 2º tempo”, diz o relatório.