Controlador do Botafogo, John Textor celebra nova fase com Leila Pereira, do Palmeiras: ‘Encontramos a paz’

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e John Textor, acionista majoritário da SAF Botafogo
Fabio Menotti/Palmeiras | Vítor Silva/Botafogo

Se em 2023 e 2024, John Textor e Leila Pereira trocaram farpas publicamente e chegaram a entrar na Justiça um contra o outro, em 2025 o cenário é diferente. O acionista da SAF do Botafogo e a presidente do Palmeiras fizeram as pazes, o que foi celebrado pelo dirigente alvinegro.

– Penso nisso o tempo todo, porque cresci com transtorno de déficit de atenção extremo. Você pode ser muito míope, tapar parte dos olhos e ser como um cachorro perseguindo um osso. Tudo o que você vê é o osso. Você não vê o carro que vai te atropelar enquanto está correndo atrás do osso, certo? Eu fui assim a vida toda e, na maioria das vezes, me serviu bem. Então, sabe, acho que, no fim das contas, Leila e eu encontramos a paz. Com Ednaldo (Rodrigues, ex-presidente da CBF), sabe, começamos a nos ver em grande parte por causa de todos esses troféus que colecionávamos. Eu tive que apertar a mão dele na frente das pessoas o tempo todo. Então, quando você está errado, tem que ser humilde. Tem que assumir. Você tem que se desculpar. Tipo, sabe, eu fui longe demais com o Palmares por causa daquele jogo em particular. E não foi algo contra o Palmares, mas pareceu que sim. E então, no final das contas, sabe, há um momento de silêncio e o Thairo (Arruda, CEO) foi muito bom em entrar em contato com a Leila, se comunicando em meu nome e nos aproximando – disse Textor, ao “UOL”.

– E aí, sabe, sinceramente, torcedores não querem ouvir isso, mas estávamos na mesma cabine no Mundial de Clubes e esse foi o jogo mais tenso. Não estávamos jogando como deveríamos. Estávamos jogando na defensiva. Isso me incomodava. Eu estava com raiva. Eu queria avançar e vencer o Palmares, mas estávamos nesse jogo e, por mais chateado que eu estivesse com a forma como estamos jogando, também sabia que era um momento tenso para a Leila. E mesmo antes de elas marcarem o gol, a gente já estava se olhando, acenando e sorrindo. E eu digo: “E aí, Leila, como vai?”. Tipo, no momento mais tenso do jogo, a gente estava conversando. E então as pessoas continuam sendo seres humanos, e ela levou a melhor sobre nós naquele dia. Demos um grande abraço um no outro, e acredito que foi genuíno, sabe? – completou.

O jogo ao que Textor se refere é a derrota do Botafogo por 1 a 0 para o Palmeiras pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes em 2025.

Fonte: Redação FogãoNET e UOL

Comentários