A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado Federal marcou para o dia 27 de maio os depoimentos de José Perdiz e Ronaldo Piacente, respectivamente presidente e procurador-geral do STJD.
Os senadores prometem questioná-los sobre os motivos para o órgão não ter levado à frente as denúncias feitas por John Textor. O dono da SAF do Botafogo pediu uma abertura de inquérito que foi arquivada rapidamente.
Durante depoimento de John Textor à CPI, no dia 22 de abril, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) criticou a decisão do STJD de não levar à sério as denúncias do empresário norte-americano.
– Me espanta como a CBF, que é a maior responsável pela integridade do futebol do Brasil, não foi a fundo. Como é que o STJD, que tem excelentes advogados contratados como auditores, não foi a fundo nisso. Há elementos técnicos, há conteúdo, há razões para investigar – afirmou Portinho.
A CPI não terá sessões na próxima semana em virtude da viagem do presidente Romário (PL-RJ) à Curaçao, onde disputará a Copa do Mundo Master. A próxima reunião será no dia 13 de maio, com previsão para ouvir, em sessão secreta, o ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha.
Também deporão nas próximas semanas Hélio Santos Menezes Júnior, oficial de integridade da CBF, Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, e os presidentes de Palmeiras e São Paulo, Leila Pereira e Julio Casares.