A Vivo, um das principais credoras do Botafogo (com uma dívida de quase R$ 23 milhões), citou a contratação recorde do atacante Luiz Henrique por € 20 milhões (R$ 107 milhões) para questionar o plano de recuperação extrajudicial aprovado pela Justiça para quitar o passivo cível do clube. A informação é da coluna “Radar”, da “Veja”.
A empresa de telefonia diz que a aprovação do plano “causa grande perplexidade” no mesmo momento em que o clube investe altas cifras em contratações de jogadores. A Vivo alega que o Botafogo não apresentou justificativas “adequadas e detalhadas” para abandonar o Regime Centralizado de Execuções (RCE) e adotar a recuperação extrajudicial.
Além disso, a Vivo classifica como “condições aviltantes” a possibilidade de aplicar um deságio de até 90% sobre os valores devidos aos credores. De acordo com a coluna, em embargos de declaração, a empresa telefônica diz que pode até mesmo apresentar um pedido de impugnação do plano de recuperação extrajudicial do Botafogo.