Cuiabano destaca identificação com Botafogo e revela história curiosa: levou pai botafoguense de um jogador do Grêmio para a final da Libertadores

Cuiabano destaca identificação com Botafogo e revela história curiosa: levou pai botafoguense de um jogador do Grêmio para a final da Libertadores
Vítor Silva/Botafogo

Em um ano de Botafogo, Cuiabano já viveu fortes emoções, como os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. O lateral e ponta-esquerda deu entrevista ao site “GE” e contou a sensação com o rumo que a carreira tomou.

– Não caiu a ficha ainda (sobre as conquistas tão cedo). Lá no Grêmio eu não vinha tendo tantas outras oportunidades. O Botafogo me trouxe e foi uma oportunidade única que pude abraçar. Cheguei aqui como um jogador abaixo, que vem da base. Ninguém acreditava quase em mim, os torcedores do Grêmio. Cheguei, fui trabalhando, realizando os objetivos. Cheguei jogando já e fui construindo, construindo e chegou o feito de ser campeão brasileiro e da Libertadores. Foi muito importante para nossa carreira. Muito feliz. Sempre tento ficar ao máximo perto dos meus pais. Não é sempre que a gente vai ter a oportunidade de estar perto deles. Então faço de tudo para estar com eles e este momento é muito feliz. No começo foi muito difícil porque sempre morei sozinho. Então estou desfrutando – afirmou Cuiabano, ao site “GE”.

– Desde que cheguei me identifiquei muito com a torcida. Porque querendo ou não, como tem a frase, ‘é diferente’. Estar no Botafogo é diferente, a torcida e a atmosfera são diferentes. O ambiente é diferente. É família. Sempre vou falar que estou em casa. Estou muito feliz – acrescentou.

Cuiabano revelou ainda que levou o pai de um jogador do Grêmio para a final da Libertadores. Segundo o perfil “InformaFogo”, no X, trata-se do pai do zagueiro Gustavo Martins.

– Chego a me arrepiar porque tem uma história bem engraçada. Eu joguei com uns moleques lá no Grêmio e o pai de um deles era muito botafoguense. Ele sempre falou para mim que queria ir no estádio… Ele tem uns 53 anos e falou de nunca tinha visto o Botafogo campeão de alguma coisa. E esse assunto sempre ficou na minha cabeça, do meu pai e da minha mãe. E aí fomos para a Libertadores e pedi para minha mãe convidar ele para ir ao jogo, não sabíamos o que ia acontecer, mas seria um momento especial para todos os botafoguenses. Minha mãe convidou, arrumei ingresso para ele e ele foi (…). No final do jogo, todo mundo saiu comemorando, chorando. Todos torcedores do Botafogo chorando. Chego a me arrepiar porque foi uma sensação muito boa, de dever cumprido. Foi muito especial pra gente. Estávamos comemorando, olhei para a parte dos familiares, eles também, e quando se aproximaram, cheguei perto dele (do Sérgio, pai do amigo) e ele disse: ‘Obrigado, Dudu, porque eu achei que nunca viveria esse momento. Você fez isso acontecer, então muito obrigado’. Ele chorava, eu chorava, minha mãe e meu pai choravam… Foi um momento muito especial para nós. Eu tenho essa foto em casa e às vezes chego a me emocionar porque foi muito especial para minha e para a minha carreira – contou.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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