Anunciado como reforço do Botafogo na última sexta-feira (9/2), Damián Suárez acertou com o Glorioso sem novelas ou alarde na imprensa. O experiente uruguaio de 35 anos deixou o Getafe após quase nove temporadas, depois de uma rápida negociação. A proposta alvinegra chegou logo depois de ter sido titular na derrota para o Real Madrid, no dia 1º de fevereiro, pela La Liga.
– Foi tudo um pouco rápido e maluco… Chegou uma proposta depois do jogo do Real Madrid, de dois anos, falei com o presidente, conversamos em cinco minutos. A família já sabia, tomei a decisão que era a melhor para mim, meu contrato terminava no meio do ano, não sabia se iria renovar, então tomei essa decisão melhor para mim e minha família e viemos para o Brasil – explicou Suárez ao programa “Embajadores del Gol“, da rádio uruguaia “Sport 890“, na manhã deste sábado.
– Fiquei 12 anos e meio na Espanha e mudar de país é tudo muito maluco, foi tudo muito rápido. Chego com muita vontade e esperanças de ajudar o Botafogo da melhor forma. Foi uma decisão tomada com a família, sempre pensando no melhor e com muita vontade de já poder treinar com meus novos companheiros – completou.
Damián Suárez elogiou o nível do futebol brasileiro e disse que espera se adaptar o mais rapidamente possível ao diferente estilo de jogo.
– Todos sabemos como é a liga brasileira, o quão forte está, é a melhor da América do Sul. Está um escalão abaixo do nível europeu, mas está cada vez mais forte, estão vindo jogadores muito importantes e isso foi um ponto a favor para mim. A proposta do clube, como querem continuar crescendo, isso contribuiu muito para que eu tomasse em três ou quatro dias essa decisão – disse, falando sobre o ritmo:
– Também tenho esse medo, como você disse, como posso me relacionar com isso. Mas no fim o futebol é futebol em qualquer lugar e creio que em alguns dias saberei como é o ritmo, tanto para o bem ou para o mal (risos). Há uruguaios, argentinos e espero me adaptar o mais rapidamente possível.
Por fim, Damián Suárez disse que pretende encerrar a carreira no Defensor Sporting, clube que o revelou, após seu contrato de duas temporadas com o Botafogo.
– Na temporada passada havia tido chance, houve algumas sondagens, mas em termos econômicos seria uma loucura voltar ao Uruguai, minha cabeça estava no Getafe. Sempre disse que quero terminar jogando no Defensor, nem que seja um ano, por tudo que me deu, por tudo que significa para mim. Se um dia chegar esse momento, temos que ver se estarei como lateral ou não – finalizou.