O técnico Davide Ancelotti tem tido um papel importante de blindar o elenco do Botafogo sobre o confuso noticiário do clube envolvendo SAF, Lyon, Eagle Football Holdings e John Textor, relatou o repórter Sergio Santana, do “GE”, no programa “Tá na Área“, do SporTV. O Glorioso encara nesta quarta-feira o Red Bull Bragantino, no interior paulista, valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
– Está tendo um trabalho muito grande por parte do Davide Ancelotti de blindar o vestiário. Sempre que pergunto como isso está chegando nos jogadores, a resposta é sempre a mesma. Claro que a notícia chega para eles, só que no dia a dia tem todo esse trabalho de passar uma mensagem para os jogadores de que as coisas não estão afetando. Salários, por enquanto, estão em dia, premiações os jogadores estão recebendo… O Davide, nesse processo de dia a dia de blindar o vestiário, está sendo um cara muito importante. Lembrando que é só o primeiro trabalho dele como treinador, e ele já chegou com essa bomba nas mãos – disse Sergio.
O repórter afirmou que, apesar de toda briga jurídica e comercial entre John Textor e a Eagle na Europa, o empresário norte-americano segue à frente do futebol do Botafogo. Porém, em caso de investimentos maiores em contratações, o cenário é mais incerto.
– O Textor é o dono do Botafogo, tem controle de tudo, mas a partir do momento que qualquer tipo de investimento, qualquer tipo de ação dependa do aval da Eagle, ele tem que passar por essa aprovação, esse foi o processo que a Eagle entrou. Qualquer ação que dependa da Eagle, que dependa de ação de conselheiros, alguém da Eagle tem que aprovar. Se, por exemplo, o Textor vai e faz a contratação da Ana Thaís, de 25 milhões de euros, o Botafogo muito provavelmente teria que pedir essa ajuda financeira da matriz. Para isso, a Eagle teria que aprovar. O Neto, por exemplo, está vindo sem custos. Nesse caso, é uma assinatura direto de jogador para clube, não demanda nenhum tipo de relacionamento com a Eagle – explicou.
