A decisão da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro que obrigou a Eagle Football Holdings a pagar cerca de R$ 147 milhões à SAF do Botafogo é uma espécie de “escudo” para que John Textor siga à frente do clube, em meio a embates com acionistas, explicou o jornal “O Globo” nesta quinta-feira (31/7).
O despacho do juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres congela temporariamente qualquer mudança no controle do Botafogo, mantendo Textor no comando do clube. A decisão determinou o arresto das ações da Eagle na SAF alvinegra.
“Em outras palavras, o arresto impede que terceiros ingressem no quadro social da SAF enquanto persiste a disputa societária na Eagle, que enfrenta grave crise financeira e tentativas de afastar Textor do controle“, explica a reportagem.
A SAF, defendida no caso pelos escritórios Basílio Advogados e Salomão Advogados, citou o temor de que recursos financeiros poderiam ser direcionados em benefício do Lyon, prejudicando o pagamento da dívida que a Eagle tem com a SAF do Botafogo, estimada em € 150 milhões (R$ 960 milhões).
