Diretor da base do Botafogo revela experiência com Guardiola; gerente tem contato frequente com auxiliar do técnico do Manchester City

Rodrigo Chipp, Fernandinho, Guardiola, Juanma Lillo e Léo Coelho
Facebook/Fernandinho

Diretor da base do Botafogo, Léo Coelho, e gerente técnico e metodológico da base, Rodrigo Chipp, têm uma história curiosa na bagagem. Em dezembro de 2023, eles passaram um período visitando Manchester City e tiveram contato próximo com Pep Guardiola.

O curioso é que Rodrigo Chipp é próximo de Juanma Lillo, auxiliar do técnico espanhol. Léo Coelho contou detalhes do episódio, ocorrido quando ambos trabalhavam no Athletico-PR.

– O Fernandinho, que foi atleta de Seleção Brasileira e hoje está no Athletico-PR, foi um grande parceiro do nosso trabalho. Ele, enquanto jogador, gostava muito do que a gente fazia dentro de campo e ficou muito próximo dos trabalhos. Ele participava das reuniões técnicas e metodológicas que a gente fazia junto com a comissão técnica, acompanhava os jogos da base. E estava de férias em dezembro do ano passado. Solicitou ao presidente que a gente fosse com ele para o City. Ele estava no City porque o Guardiola estava fazendo a preparação para o Mundial contra o Fluminense. E pediu que a gente fosse junto, fizesse um intercâmbio com o City e ficasse 15 dias lá com eles, acompanhando a preparação. E o Rodrigo Chipp sempre fala, “porque o Juanma Lillo é isso, o Juanma Lillo é aquilo”. E o Juanma Lillo é basicamente o treinador do Guardiola. Então, ou seja, é uma das mentes mais brilhantes do futebol, mas é o cara que fica por trás do Guardiola. E o Rodrigo sempre falando que era amigo dele – detalhou Léo Coelho.

– “Que amigo, cara? Esse cara nem conhece, sabe nem o que ele está falando, cara. Que papo furado que é esse. Tá bom, tá bom”, eu brincava. E, cara, não é que realmente eu chego lá, o Juanma Lillo realmente abraçando ele, como se fossem melhores amigos mesmo? Eles trocam, conversam toda semana, trocam metodologia, trocam ideias de jogo, trocam visões de futuro, trocam desenvolvimento de atleta. E, assim, foi uma experiência super legal que a gente conseguiu realmente acompanhar tudo o que eles vêm fazendo lá, ou seja, tudo o que eles tinham de processo bem estabelecido, eles conseguiram abrir. E abriram de uma forma, assim, muito amistosa para nós e de forma irrestrita. Então, foi uma experiência espetacular estar ali acompanhando esse ciclo de preparação, inclusive também de toda a metodologia das categorias de base do Manchester City – adicionou.

Contratado para ser o diretor da base do Botafogo, Léo Coelho chegou ao clube juntamente com Rodrigo Chipp.

– O Rodrigo é um cara excepcional. Ele é um treinador, passou a carreira dele como todo treinador, quase 20 anos de carreira. E nos últimos dois anos eu o conheci no Athletico-PR. Só que eu precisava de alguém para um cargo de coordenação técnica. E esse cargo é um cargo muito difícil. Primeiro que ele exige uma representatividade junto aos treinadores, que os caras entendam, vejam como referência. E ele é realmente uma referência para a grande maioria dos treinadores de base do Brasil. Eu fui tendo um trabalho de convencimento. Passei quase um ano trabalhando na cabeça dele para que ele viesse para o lado da coordenação. Até para que ele, se no futuro quiser voltar para o campo, ele consiga se tornar um profissional melhor. Ele consegue entender basicamente o que a gente quer aqui. O treinador pensa muito no contexto de quarta e sábado ou quarta e domingo. O ciclo de jogo. E o nosso ciclo é um ciclo muito maior. Eles conseguem ter um olhar muito micro. E a gente tem que ter um olhar muito macro – explicou.

– E o Rodrigo é um cara que eu consegui convencê-lo de estar desse lado de cá e tem me ajudado muito no convencimento dos treinadores. Em trabalhar a metodologia de jogo que a gente busca e capacitá-los cada vez mais. Ele trabalha muito próximo dos treinadores, quase que sendo um treinador dos treinadores – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Botafogo TV

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