Diretor do Vasco diz que árbitro ‘mudou interpretação’ para não dar pênalti: ‘Como se fosse um crime marcar, porque o Palmeiras está disputando liderança com Botafogo’

Marcelo Sant'Ana, diretor executivo Vasco
Reprodução/GE

Diretor executivo de futebol do Vasco, Marcelo Sant’Ana subiu o tom contra a arbitragem de Rafael Rodrigo Klein, que “anulou um pênalti” a favor do clube na derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, neste domingo, no Mané Garrincha, pelo Campeonato Brasileiro. O dirigente chegou a citar a disputa do rival pela liderança com o Botafogo e criticou o juiz por “mudar o critério de interpretação”.

– O Vasco vem, mais uma vez, se posicionar com relação à falta de critério da arbitragem dentro do Brasileiro da Série A. Ali por volta dos 20 minutos do segundo tempo, tem um lance onde o árbitro sinaliza mão do atleta do Palmeiras, sinaliza com convicção. Veja que o lance estava em posse de bola do Vasco e ele determinou que foi mão. E aí, durante o momento em que ele está montando a barreira, o VAR chama ele, para ele conferir provavelmente a posição da bola, porque a mão não teria sido fora da área, a mão teria sido dentro da área. Aí o que acontece, fato número 1, foi mão. O árbitro confirma nas duas vezes que foi mão. No momento presente do jogo, onde ele determina a falta, quando ele vai ao VAR ele confirma que foi mão. A imagem é clara, mostra que a mão foi dentro da área. E aí para não dar o pênalti, ele resolve mudar o critério de interpretação. E diz que a mão vira um movimento natural – reclamou Marcelo Sant’Ana.

– Então se ele tivesse alguma dúvida na origem, ele não precisava ter marcado a falta. Ele poderia ter deixado o lance seguir. Quando o jogo paralisasse, ele poderia ter o recurso do VAR. Então, a gente questiona aqui, mais uma vez, os critérios que têm norteado a arbitragem dentro do Campeonato Brasileiro da Série A. Para não tratar de questões subjetivas, quando tem uma falta, dá a sequência, depois volta para marcar impedimento, quando se picota o jogo… A gente está falando de uma situação objetiva. O VAR chamou o árbitro porque o lance foi dentro da área, o árbitro confirma que teve o toque na mão, confirma que foi dentro da área e ele resolve mudar a interpretação para não dar um pênalti para o Vasco da Gama. Como se fosse um crime dar um pênalti para o Vasco, porque o Palmeiras está disputando a liderança do Campeonato Brasileiro contra o Botafogo. Fica o repúdio do Vasco. Agora que aprendemos que temos que oficiar, vamos oficiar a Comissão de Arbitragem da CBF e vamos ver na reunião de segunda-feira qual vai ser a justificativa, porque mais uma vez provavelmente vão apelar para o lado subjetivo, porque na parte objetiva, que foi mão e dentro da área, não tem questionamento, nem o próprio árbitro do jogo questiona – completou o dirigente, em pronunciamento após a partida.

Com o resultado, o Palmeiras chegou a 53 pontos, três a menos que o líder Botafogo.

Fonte: Redação FogãoNET

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