Membro do conselho diretor do Peñarol, Evaristo González voltou a criticar o Brasil. Na cabeça dele, os torcedores do clube uruguaio foram vítimas na confusão que promoveram no Rio de Janeiro antes da derrota por 5 a 0 pelo Botafogo, no jogo de ida da semifinal da Libertadores. Assim, ele quer uma união com argentinos.
– Aqui temos que estar unidos River Plate, Racing, Boca Juniors, Peñarol e Nacional, já que o abuso no Brasil é exorbitante e a Conmebol tem medo de perder essa receita do Brasil – reclamou Evaristo González, em entrevista ao “Olé”.
– Se o Ministério do Interior brasileiro não dá as garantias, porque age de forma criminosa, então você não pode jogar no Brasil. Não pode jogar. E temos que entender isso, não podemos colocar toda torcida em risco toda vez que vamos – alegou.
O dirigente creditou a uma suposta união de torcedores de Botafogo, Flamengo e Fluminense na confusão da torcida do Peñarol no Rio de Janeiro, apesar de as imagens o desmentirem.
– Vieram cerca de 300 delinquentes, que não eram só torcedores do Botafogo, eram do Fluminense e do Flamengo, com paus e armas. Foi uma sorte não termos lamentado os mortos – comentou.
– O Brasil administra muito dinheiro. Eles têm uma população enorme, mas aí está o erro: se você quer defender o produto futebolístico da América Latina, que tanto favorece a Europa, tem que haver uma consciência por parte da Conmebol de que tem que haver medidas, mas tem que haver medidas sérias contra cada equipe brasileira – cobrou.