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Documentário mostra preleção de arrepiar de Artur Jorge no Botafogo na final da Libertadores: ‘Acreditem, vocês vão ganhar’

Por: FogãoNET

- Atualizado em

Artur Jorge no vestiário na final da Libertadores com o Botafogo
YouTube/Botafogo TV

O episódio 5 do documentário “Das Cinzas ao Fogo”, da Botafogo Films, mostrou bastidores até então inéditos do título do Glorioso na Libertadores de 2024. O mais impactante é a preleção de Artur Jorge, na qual faz discurso de arrepiar aos jogadores.

– Há uns meses atrás, quando nós falamos que é tempo do Botafogo, eu posso aceitar que seja tempo do Botafogo, mas neste momento, ao dia de hoje, perdoem-me todos os outros, mas eu tenho que agradecer que é tempo de Adryelson, que é tempo de Marlon, que é tempo de Marçal, que é tempo de John, que é tempo de Tchê Tchê, que é tempo de Gregore, de Bastos, de Tiquinho, de Carlos Eduardo, de Rafa, todos aqueles que sabem o que lhes custa estar nesse momento, de carregar um peso que não é só deles. Obrigado por hoje. Sofreram. Foi duro. Eu não consigo imaginar quanto foi, porque sofreram e pegaram tudo isso nas costas e caminharam em frente, sem duvidar, foi para aqui que nos encaminhamos e é para aqui que nós temos que ir. E durante este percurso vocês continuaram a ter cada vez mais peso, mais peso, mais peso. Sabem do que mais? Nós vamos continuar a carregar, nós vamos continuar a subir, nós sabemos que quando chegarmos lá em cima, no topo da montanha, onde vamos ter os dois troféus à nossa espera, é lá que nós vamos descarregar tudo isso – disse Artur Jorge.

– Já me emocionei hoje, já chorei, já tudo, mas tenham certeza de uma coisa, sabendo que nós hoje vamos poder sofrer um gol, nós vamos lá fazer outro e ganhar o jogo. Vamos ter problema, mas esta equipe é mais forte para conseguir superar. Se tiver pênaltis, nós somos mais competentes para ganhar. Sabem por quê? Vocês vão ganhar, caralho. Sabendo aquilo que vamos ter durante o jogo, vocês vão ganhar, vocês vão ganhar. Acreditem nesta merda. No fim, com o peso de cada um, uns com mais, outros com menos. Nós vamos chegar com muita vontade onde os troféus lá estão e descarregaremos lá – completou.

Em outras partes do documentário, Artur Jorge fala de momentos do jogo, como a expulsão de Gregore e a importância da torcida.

– Aguardamos cinco minutos, percebemos e absorvemos o impacto dos primeiros 15 minutos, e depois, rapidamente, nós percebemos que, de fora, os tais 40 mil, os 40 mil que estiveram lá e que fizeram a sua parte, nos fizeram outra vez voltar a perceber que nós não estávamos em inferioridade – elogiou.

– Chegamos ao intervalo desse jogo com uma vantagem de 2 a 0. Uma vantagem justa face àquilo que tinha sido o nosso desempenho, onde sentimos que fomos uma equipe sempre muito equilibrada – afirmou o treinador.

No intervalo, o discurso do técnico português também foi forte.

– Temos que ganhar esta merda. Façam as coisas bem feitas, com calma, com calma. Não se desesperem. A vantagem é nossa, não se desesperem. Não está feito. Nós sabemos que lá que temos durante o jogo dez homens lá dentro, concentrados, entregues ao clube, sempre, cada saída tem que ter um sufoco para eles. Não trazer para trás, porque eles têm mais um homem. Não facilita – pediu.

O que ajudou Artur Jorge foi a mobilização de todo o grupo.

– Muitos de todos aqueles que estavam no banco ajudaram e fizeram. Eu só ouvia palavras de incentivo. Todos os jogadores que estiveram dentro daquele vestiário, no intervalo em que todos recolheram lá dentro, eu só ouvia palavras de incentivo. O meu papel ali foi mínimo. Porque tudo aquilo que eu queria dizer eu tinha os meus jogadores a falar por mim. Porque naquele momento nós precisávamos sim de um ou outro reajuste em termos estratégicos, mas havia muita palavra de incentivo, de coragem, muita energia que era necessário passar para aqueles que estavam dentro do campo a deixar a pele, a deixar a alma, a deixar o coração dentro do campo – destacou.

– E tivemos depois aquele momento final onde acho que é o culminar de toda uma trajetória, até na própria competição, de um jogador (Júnior Santos) que merecia de fato, porque começou o playoff lá atrás, sem mim ainda, de uma forma marcante. Teve uma lesão grave e chega aquele momento para poder ser abençoado com um momento ímpar – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Botafogo TV

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