“É Tempo de Botafogo“. A frase que virou slogan e bordão no Glorioso em 2024 foi popularizada por Matheus Martins. O atacante deu entrevista à Botafogo TV nesta quinta-feira e explicou como surgiu a ideia.
– Cara, foi na minha chegada, na minha coletiva. Eu, logo quando saí da coletiva, acabei postando uma foto e postei essa frase. Acabou pegando, mas foi bem natural. Não sabia que ia estar saindo com a repercussão toda. E a torcida agora usa nos estádios. Já vi bandeira no estádio do Nilton Santos, em todo lugar. E virou marca. Fico muito feliz. A gente viajou com a camisa agora também com a data da final e a frase “É Tempo de Botafogo”. Virou uma marca mesmo. Fico feliz de ter participado disso também. Então, acho que encaixei muito bem aqui, estou muito feliz – afirmou Matheus Martins.
Leia outras respostas do atacante:
Final da Libertadores
– É um sonho para mim, para todos nós, jogadores, para o clube. É um momento marcante para todos. Pude ajudar na Libertadores, no Campeonato Brasileiro também. Estou muito feliz de ajudar o Botafogo, temos final muito importante, espero poder ajudar e que possamos sair com o título.
Relação com a torcida
– Minha conexão com a torcida acabou sendo muito rápida, em um mês já recebia muito carinho, agora ainda mais. Quero agradecer pelo carinho, pela energia positiva que eles passam. Tenho apenas 21 anos, sou muito novo, me adaptei muito rápido ao Botafogo, foi importante para mim. Tive experiência boa de dois anos lá fora. Espero continuar ajudando o Botafogo da melhor forma possível, que a torcida merece.
Mosaicos
– Isso motiva todo mundo, quando o Botafogo faz essa festa no Nilton Santos e o mosaico. Claro que eles são nosso 12º jogador. Então, a gente ficou muito feliz com o apoio deles. E a gente já vinha acompanhando. Já sabia que o Botafogo ia dominar (em relação a torcida) aqui. Então, a gente espera o apoio deles no sábado e fazer um grande jogo.
Pênalti contra o São Paulo
– Cara, foi a última cobrança, aí que a gente teve que fazer. A gente classificava. Eu estava muito confiante e pedi para bater o último. Estava na alternada. Só que tínhamos trocado, acho que era o quinto ou sexto. E quis o destino que fosse assim. Porque logo em seguida o jogador do São Paulo perdeu. Eu estava muito confiante, porque na base eu sempre batia muito pênalti assim, da mesma maneira que eu bati. É só na hora que você vai caminhando que passa um filme na cabeça, da história do Botafogo, do tanto que a gente precisava da classificação. E fui feliz de converter o pênalti da classificação para a semifinal. Na base eu sempre batia muito pênalti. Então, estava bem tranquilo. Eu queria fazer o que eu sempre fazia, entendeu? Então, graças a Deus, deu tudo certo.
União do elenco
– O nosso time está muito focado, o grupo é uma família. Realmente é uma família. Então a gente tenta levar isso para dentro de campo. Independentemente de quem vai começar a jogar, de quem vai entrar depois. Até mesmo quem fica de fora. A gente procura estar sempre unido, porque vai ganhar todo mundo. Vai ganhar todo mundo. Então a gente está muito focado. A gente realmente é uma família, está preparado pro que vier, entendeu? E a gente está muito feliz de trazer o Botafogo para essa final.
– Sou muito novo ainda. Saí do rival, não tinha passado por isso. E lá fora também um pouco menos. E realmente a família do Botafogo é diferente. O grupo é diferente, é muito unido, gosta de estar junto. Difícil você ver grupo assim, que gosta de estar junto um com o outro. Nas viagens, quando chega da viagem também. A gente sente falta um do outro e está muito unido.
Expectativa para a final
– Cara, a gente espera um grande jogo por ser final. Acho que a gente, o Botafogo, vai procurar fazer o nosso jogo. Que é atacar, ser ofensivo. Independentemente do que a gente vem fazendo na temporada toda, acho que a gente não vai mudar o nosso estilo de jogo. O Atlético, eu não sei, por ser uma final. Eu acho que eles devem tentar jogar também, porque é uma final de um jogo. Não compensa ficar lá atrás em final de 90 minutos. Então, a gente vai procurar fazer o que a gente vem fazendo. Até no Brasileirão mesmo, no último jogo, a gente fez o nosso jogo. Fomos ofensivos, atacamos. É tempo de Botafogo. Vamos.