Eagle usa Lyon como exemplo e quer limitação do poder de John Textor no Botafogo

Eagle usa Lyon como exemplo e quer limitação do poder de John Textor no Botafogo
Wallace Lima/Botafogo

O quase rebaixamento administrativo do Lyon, pela gestão financeira, é um dos argumentos da Eagle Football Holdings na Justiça para querer a limitação do poder de John Textor no Botafogo. A companhia quer impedir que o empresário norte-americano tome decisões sem a anuência do diretor independente. A informação é do site “GE” nesta sexta-feira (24/10).

A Eagle diz ter dificuldades para saber a real situação financeira do Botafogo e alega que as manifestações públicas da SAF sobre a necessidade de “novos recursos” é um indício do atual quadro. A holding não confia mais em Textor, segundo a reportagem.

Em petição no último dia 20, a Eagle enumerou razões para mostrar preocupação com John Textor.

– Em uma conferência de imprensa de 16 de novembro de 2024, o Sr. Textor insistiu publicamente que “Nós [o Lyon] não seremos rebaixados, não há nenhuma chance. Eu sei que nossa situação fazem alguns serem céticos”.

– Em 24 de junho de 2024, o Sr. Textor assegurou ao público repetidamente de que o Lyon estava em condições financeiras fortes. Ele disse que “graças às contribuições de capital dos nossos acionistas e à venda do Crystal Palace, nossa posição de caixa melhorou consideravelmente e temos recursos mais do que suficientes” para atender aos requisitos regulatórios

– Mais tarde naquele dia, a DNCG anunciou o rebaixamento do Lyon à segunda divisão de futebol francesa devido a preocupações com uma dívida de quase R$ 3,5 bilhões – aproximadamente 540 milhões de euros – e falta de transparência financeira;

– Em uma entrevista subsequente em 28 de junho, o Sr. Textor insistiu: “Nunca estivemos tão líquidos em caixa”, enquanto culpava os reguladores franceses e conflitos internos.

– Além disso (…) não há dúvidas de que o Sr. Textor — que continua a usar e abusar do cargo de administrador da SAF Botafogo — jamais poderia e não pode continuar a interferir diretamente na contratação, negociação ou aprovação da transferência de bens, ativos e recursos financeiros da Companhia para veículos de sua propriedade, com o intuito de privilegiar interesses emulativos – aponta ainda o documento.

Ainda de acordo com o “GE”, a Eagle e os acionistas temem que o futuro do Botafogo afete não apenas o clube, como também toda a rede.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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