Eduardo vem brilhando novamente com a camisa do Botafogo, sendo uma das referências técnicas do líder do Brasileirão. Mas poucos sabem que ele pensou em parar de jogar futebol no ano passado, depois de sofrer uma complicada lesão na coxa já defendendo o Glorioso.
– Foi uma lesão bem séria, passei por um momento muito complicado, acho que o momento mais complicado da minha carreira. Já tive uma cirurgia de ligamento cruzado no joelho, mas havia um protocolo. Essa lesão quase não havia referência, foi um pouco preocupante, até pensei em desistir mesmo, porque era uma lesão complicada. Quero agradecer ao DM (departamento médico) do Botafogo, que foi impecável comigo nesse processo, voltei quase dois meses antes do previsto – revelou Eduardo em entrevista ao “Sportscenter”, da ESPN.
Eduardo deixou mais uma vez sua marca, fechando o placar na vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians, no Estádio Nilton Santos, e não escondeu a felicidade em ver o Botafogo no topo.
– O jogo foi bem difícil, contra o Corinthians, uma equipe grande, que não está atravessando um bom momento, mas é um grande time, com uma camisa pesada. O gol foi uma jogada de contra-ataque muito bem executada. O que me deixa mais feliz é poder ver o Botafogo ganhando, jogando bem, essa era uma coisa pela qual sempre brigávamos, queríamos ganhar e jogando bem – disse Eduardo.
O camisa 33 foi perguntado sobre o tropeço do Botafogo diante da LDU, ao falar sobre a dificuldade de encarar times mais fechados, e atribuiu o resultado à maratona intensa de jogos.
– Trabalhamos de jogo para a jogo. A LDU foi um jogo muito complicado, uma equipe bem fechadinha, numa linha de cinco. E tem outro fator importante, não é fácil recuperar em dois dias e jogar no terceiro dia. Naquele jogo vínhamos de uma sequência de muitos jogos, o Mister deu uma quebrada, rodou o time contra o Atlético-MG e nem parecia, temos um elenco muito forte. Esse fator conta muito, porque não temos tempo de recuperação. Hoje (sexta) descansamos e amanhã (sábado) já tem viagem. Isso às vezes interfere na intensidade do jogo, tentamos dar o máximo, mas tem jogo que a perna fica cansada – justificou.