Empresa vencedora da licitação da CBF e responsável pelo VAR no Brasil, provedora da tecnologia homologada pela Fifa, a Hawk-Eye enviou carta a Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem, dizendo que não houve irregularidade na linha traçada que anulou gol do Vasco sobre o Palmeiras, no Campeonato Brasileiro de 2023. O documento contraria John Textor, acionista da SAF do Botafogo. A informação é do blog do Lauro Jardim, em “O Globo”.
O empresário americano questionou a arbitragem pela linha de impedimento, com relatório da “Good Game”, que considera que a marcação no defensor do Palmeiras estava incorreta. Já a carta da Hawk-Eye foi enviada pela CBF à CPI da Manipulação de Jogos e Aposta Esportivas.
– Não há nada que sugira quaisquer inconsistências técnicas durante o processo de posicionar a linha de impedimento. Tendo revisado outro clipe que mostra o monitor do Operador Replay (VAR) dessa partida, a Hawk-Eye Innovations pode confirmar que, ao longo do processo, a tecnologia estava funcionando conforme o esperado e o processo de colocação das linhas foi realizado corretamente de acordo com o protocolo da FIFA – argumenta a Hawk-Eye.
A reportagem não aborda que, de qualquer forma, o gol foi legal e deveria ser validado, porque já havia se iniciado uma nova jogada após corte de Richard Rios para longe da área, antes da conclusão certeira de Paulinho.