Anunciado recentemente como reforço do Grêmio, Diego Costa teve uma curta passagem pelo Botafogo no segundo semestre de 2023 e saiu sem deixar muitas saudades no torcedor alvinegro, com apenas três gols em 15 jogos. Mas o gramado sintético do Estádio Nilton Santos quase impediu o acerto.
É o que contou o empresário Amaury Nunes, que trabalha com o experiente centroavante de 35 anos. Segundo ele, Diego Costa não gosta de atuar na grama sintética em virtude de já ter sofrido lesão no joelho e contou que o pedido de ajuda do então técnico Bruno Lage foi fundamental.
– O Diego tem uma questão que ele não gosta de jogar em grama sintética. Ele aceitou esse desafio do Botafogo porque era um desafio curto, ele queria ajudar o Luís Castro [NR: na verdade, era Bruno Lage, com quem trabalhou no Wolverhampton], que ligou para ele, foi treinador dele antes. Foi um pedido do treinador, porque o Tiquinho tinha se machucado, e o compromisso dele foi vir para ajudar, dar o melhor que ele podia e ele realmente ajudou – disse Amaury.
– Ele não gosta de jogar na grama sintética. Já teve lesões de joelho, isso pode não encurtar não só a carreira do jogador, mas pode encurtar a vida saudável de um jogador. Ele falava para mim há uns dois ou três anos atrás, que gramado sintético não é bom, machuca o joelho, teve a questão do Dudu, de outros jogadores… Jogadores acima de 30 anos que já tiveram lesão no joelho não se sentem bem no sintético, porque a chance de ter uma lesão é muito maior – disse o empresário, em live no “Canal do Nicola”.
De acordo com o empresário, Palmeiras e Athletico-PR também já demonstraram interesse em Diego Costa. O jogador acabou fechando com o Grêmio até o fim da temporada 2024.
– Alguns times que tiveram conversas, interesse, mas nada se concretizou, foram Palmeiras e Botafogo e depois o Athletico-PR, os três de grama sintética. Ele fica com um pé atrás, de verdade – concluiu.