John Textor está no Lincoln Financial Field para acompanhar ao jogo do Botafogo contra o Palmeiras pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Antes da partida, em entrevista à “CazéTV”, o empresário norte-americano brincou com o fato do estádio ser a casa do Philadelphia Eagles, que leva o nome da holding dele que controla o Alvinegro, a Eagle Football.
– É um momento muito especial para o Brasil. Nunca pensei que estaria aqui na Filadélfia disputando um campeonato desses, uma Copa do Mundo de Clubes, contra nossos rivais no Brasil. Eu gostaria de enfrentá-los na final, mas… Sei que eles estão confortáveis, porque usam verde, e o Philadelphia Eagles também é verde e aqui é o estádio deles. Mas somos a Eagle Football, esse é o estádio dos Eagles, então é a nossa casa (risos) – brincou Textor.
John Textor falou também sobre o respeito que o Botafogo conquistou no mundo todo depois da classificação no Mundial, com vitória sobre o PSG, campeão europeu, e ficando à frente do Atlético de Madrid.
– Claro [que sente mais respeito]. Tivemos um grande ano na temporada passada, mas foi no contexto da América do Sul. Não sabemos até enfrentar os grandes times do mundo. Vimos isso, contra o Atlético de Madrid chegamos até a um nível maior do que eles, mas ao final do jogo eles estavam em cima, sabíamos o que precisávamos fazer, tínhamos de sobreviver apenas para avançar e fizemos exatamente isso. O Botafogo agora tem o respeito do mundo. Flamengo, Palmeiras, Fluminense, o Brasil tem o respeito do mundo – disse Textor.
– Sou um apaixonado por futebol, me apaixonei por esse clube, me apaixonei pelo Brasil, todos sabem que tenho muito amor pelo Brasil e pela América do Sul. Esse amor, essa paixão, essa criatividade das pessoas… Temos vivido momentos difíceis na França, eles não gostam muito desse jeito de gerenciar, aqui não, aqui podemos tomar nossas próprias decisões, o brasileiro está sempre aberto ao que queremos fazer – completou.
Por fim, John Textor disse que a desconfiança sobre o Botafogo era normal e justificou o que aconteceu no começo da temporada, ressaltando que muitos treinadores não aceitaram o desafio de assumirem o clube após o histórico ano de 2024:
– Eles deveriam ter essa dúvida em relação ao Botafogo, tivemos dificuldade na transição após o último técnico, ninguém queria se juntar à equipe depois de termos tido a melhor temporada em muitos anos porque seria muito difícil superá-la. Demoramos um pouquinho a encontrar o treinador, fui paciente, não sou tão fã dessas temporadas tão longas. Desculpem pelas derrotas no início, mas queríamos estar preparados para os grandes momentos, grandes jogos, e provamos que estávamos.
