Emprestado pelo Botafogo até o fim da temporada 2025, o zagueiro Lucas Halter foi apresentado nesta sexta-feira (14/2) pelo Vitória e admitiu que disputou a final da Supercopa do Brasil, contra o Flamengo, com a atenção dividida. Ele falhou no clássico e foi muito criticado pelos alvinegros na ocasião.
– Cheguei a ver o que o professor [Thiago] Carpini tinha falado [sobre Halter já estar com a cabeça no Vitória], e realmente era uma negociação longa, minha vontade já era de estar no Vitória para me ambientar, mas são coisas do futebol. Um impasse aqui, outro ali. O que importa é que agora deu tudo certo e estou muito motivado para representar o Vitória – contou o zagueiro, em declarações reproduzidas pelo “GE”.
O zagueiro já foi relacionado para dois jogos no Vitória, mas ainda não estreou. Ele deve fazer sua primeira partida neste fim de semana, contra o Jequié, pelo Campeonato Baiano. Halter falou sobre as últimas temporadas e enxergou a oscilação que teve como normal.
– O 2023 foi um ano muito bom para mim no Goiás. No Botafogo, se não me engano, joguei 40 jogos. No futebol isso é normal, oscilar, perder um pouco de espaço. Mesmo não terminando o ano jogando, sei da minha capacidade, sei o que posso entregar. Venho com a cabeça tranquila para desempenhar o máximo e ajudar o Vitória em tudo – disse Halter, que elegeu o ex-companheiro Tiquinho Soares, hoje no Santos, como o atacante mais difícil de marcar:
– Um atleta que me espantou foi o Tiquinho, em 2023 joguei contra ele. Vi que era diferente. Eu evoluí marcando ele. Gosto muito dele como pessoa, mas dentro do campo é um fenômeno.