Ex-dirigente diz que sugeriu Simeone no Botafogo em 2011: ‘Diretoria riu na minha cara. Ele viria fácil’

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Por FogãoNET

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Diego Simeone, técnico do Atlético de Madrid
Twitter/Atlético de Madrid

Já pensou Diego Simeone como técnico do Botafogo? A possibilidade foi sugerida em 2011 por Sidnei Loureiro, à época gerente da base alvinegra, mas a diretoria desdenhou, durante a gestão Mauricio Assumpção. Foi o que contou o ex-dirigente, que revelou ter conhecido o treinador argentino pessoalmente. A história foi contada no podcast “Resenha com TF”, no YouTube.

Teve outro nome que soprei e na mesa de reunião (de diretoria) todo mundo riu na minha cara. Quando fui morar na Espanha de 2003 a 2008, volto para o Botafogo em 2009, fiz curso da Uefa nível 1, 2 e 3 de treinador de futebol e fiz o curso da Fundação Real Madrid de gestão esportiva. Dentro do curso de treinador de futebol, na minha turma, na minha sala, convivi com um cara chamado Simeone. Estou no vestiário esperando começar aula prática e quem entra? Simeone, que cumprimenta todo mundo. Ele o único argentino da turma, eu o único brasileiro, todo mundo botando pilha, começamos um convívio. Ele ainda jogando no Atlético de Madrid, se preparando para virar treinador de futebol – lembrou Sidnei Loureiro.

Volto para o Brasil, Simeone sai do Atlético, termina a carreira em um time da Argentina (Racing), vira treinador, começa a trabalhar, tem bons resultados, perde um jogo aqui para o São Paulo, semifinal de Libertadores ou Sul-Americana, não me recordo. De lá vai para a Itália, salva um time (Catania) de não cair. Eu, por ter essa relação com ele, acompanhava. Tínhamos uma certa relação, não havia WhatsApp, tinha um grupo de respostas de e-mail. Botava todo mundo da turma, ficávamos trocando – explicou o ex-dirigente.

Eu, na base, um dia participei das reuniões do profissional e disse “por que vocês não tentam Simeone?”. Todo mundo riu. Todo mundo riu da minha cara. Liga para as pessoas, se falarem que não riram, são mentirosos. Foi em 2011, 2010, quando era treinador de um time da Itália (Catania), não tinha ido para o Atlético. Ele viria fácil, até porque dólar e euro estavam equiparados, foi a época de ouro. Seedorf veio para o Botafogo por causa que o euro estava muito junto, Fred voltou, Deco veio jogar, Ronaldinho Gaúcho, porque nego quer jogar no Brasil. A economia ajudava na época. Falei “traz o Simeone”, todo mundo riu, inclusive o Anderson (Barros) riu, deu gargalhada na minha cara. Pensei “tudo bem, tranquilo, não me meto mais” – completou Sidnei Loureiro, que posteriormente foi gerente-técnico de futebol do Botafogo, em 2013 e 2014.

Fonte: Redação FogãoNET e Resenha com TF

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