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Ex-presidente, CEP anuncia ‘saída’ da vida política do Botafogo: ‘Não pretendo mais me movimentar não. Vou só votar’

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Por FogãoNET

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Carlos Eduardo Pereira, ex-presidente do Botafogo
Reprodução/Charla Podcast

Ex-presidente do Botafogo e por anos atuante na política interna do clube, Carlos Eduardo Pereira pretende não participar mais dos bastidores. Em entrevista ao canal “Charla Podcast”, nesta quarta-feira, ele falou sobre como será sua atuação, agora que o Alvinegro se transformou em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

Vou votar, como grande benemérito que sou, mas está na hora de garotada assumir. Não pretendo mais me movimentar não. Estou morando em Itaipava, vindo menos ao Rio. Não tenho mais essa disposição não – afirmou CEP, que no início da entrevista já havia deixado uma pista.

– Isso aqui não tem mais nada a ver com política. Hoje todo mundo torce pelo Botafogo do John Textor, para que tudo dê certo, que o Botafogo volte a ser aquele gigante e atropele todo mundo – explicou.

O ex-dirigente também explicou uma frase sua que repercutiu bastante na política e na torcida.

Fui mal-interpretado quando fiz colocação de que era amador com orgulho. Tive a felicidade de ter conhecido figuras ímpares da vida do Botafogo, Carlito Rocha, Augusto Paranhos Fontenelle, Brandão Filho, Sandro Moreyra, João Saldanha. Eu ouvi dessas pessoas o que era o Botafogo. Eu dizer que não era profissional, é claro que tenho minha atividade profissional e estava à disposição 24 horas do Botafogo. Mas jamais cobraria qualquer recurso do Botafogo para isso. Às vezes que viajei, como na Libertadores, jamais cobrei, jamais permiti que o Botafogo me pagasse uma passagem aérea. Em 2015 a GM enviou um Camaro amarelo para uso do presidente, ficou lá no estacionamento do shopping, não vou andar, não vou me aproveitar disso. Sou amador com orgulho no sentido de que trabalho de graça, não que não sou profissional. Infelizmente, por questões políticas distorceram isso aí – comentou.

Carlos Eduardo Pereira afirmou que colocar Nelson Mufarrej como seu sucesso foi seu maior erro e pediu desculpas. Já em relação à SAF, colocou-se como entusiasta e disse que iniciou o processo.

– Em 2019 nós temos que reparar uma injustiça que se faz com os irmãos Moreira Salles. São eles que contratam a EY para entregar trabalho ao Botafogo para se profissionalizar, criar empresa para ter seu futebol profissionalizado. Essa é a história. Começa ali, na gestão Nelson Mufarrej, eu estava na reunião, Carlos Augusto Montenegro também, aí começamos a trabalhar nisso. Por que foi analisado rapidamente? Porque estava estruturado para isso, com contas transparentes, arrumadinhas. Não adianta quererem falar fake news que essas pessoas eram contra, trabalharam durante dois anos pela SA. E votaram no Conselho. Não tem o menor sentido trabalhar por uma coisa e votar contra. Votei a favor, sem ressalvas, porque não tinha mais alternativa – completou.

Veja o vídeo:

Fonte: Redação FogãoNET e Charla Podcast

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