Ex-árbitro de futebol, Carlos Eugênio Simon criticou duramente a arbitragem de Patronato 0x2 Botafogo, jogo realizado nesta quarta-feira, na Argentina, pela Copa Sul-Americana.
O árbitro boliviano Gery Vargas deixou de expulsar Valdez Chamorro, do Patronato, por uma cotovelada em Di Placido, que precisou levar cinco pontos no rosto, e também ignorou um pênalti para o Alvinegro, de Ghirardello em Carlos Alberto. Os dois lances aconteceram ainda no primeiro tempo.
Além do árbitro boliviano, Simon também criticou a atuação do VAR da partida, o uruguaio Andrés Cunha, que é bastante experiente. Nos dois lances, claríssimos, ele não recomendou revisão.
– O cotovelo pega no rosto do Di Placido. O árbitro deu cartão amarelo, mas o VAR deveria ter acionado, pedir para dar uma olhadinha, dar uma segunda chance para o árbitro de campo tomar a decisão correta. É lance de cartão vermelho. Errou e errou feio o árbitro Gery Vargas – disse Simon, falando sobre o pênalti em seguida:
– Pênalti! O Carlos Alberto é puxado pelo ombro. No campo é difícil de ver, o árbitro estava na diagonal e tinha vários jogadores na frente. O VAR era o experiente uruguaio Andrés Cunha, que deveria ter acionado também. Foi uma penalidade máxima sonegada ao Botafogo.
Além dos erros de arbitragem que prejudicaram o Botafogo, o estado do gramado do Estádio Presbítero Bartolomé Grella, em Paraná (ARG), foi bastante criticado no programa “ESPN F90”, principalmente quando um funcionário precisou tapar um buraco dentro da pequena área com areia. Simon ficou incrédulo com a cena.
– A Sul-Americana é uma competição extremamente importante, porque além da questão financeira tem vaga na Libertadores, uma série de benefícios… Não pode jogar nessa situação. Já apitei nesses estádios. Tem que valorizar mais o produto, os caras fazem de tudo para desmoralizar o futebol. Essa cena é patética, o cara pegando o baldinho na obra do lado para tapar um buraco – lamentou Simon.