Diretor de futebol do Botafogo, Eduardo Freeland participou do quadro “Central do Mercado”, do site “GE”, nesta segunda-feira e falou sobre a busca por reforços mais qualificados para o elenco alvinegro que serão possíveis com a entrada do investidor John Textor. O dirigente disse que espera anunciar nomes de impacto em até 40 dias, ainda no início da temporada 2022.
– Esse aporte financeiro vai ser gradativo, não vamos contratar seis, sete, oito jogadores ganhando R$ 500 mil, R$ 600 mil, R$ 800 mil como existe na expectativa dos torcedores. Vamos ser gradativos e nos reforçar aos poucos. Esperamos que nos próximos 30 a 40 dias consigamos apresentar alguns jogadores de impacto para a torcida, mas principalmente num nível técnico que vai dar uma resposta para reposicionar o Botafogo no mercado e nas tabelas das competições. É claro que nossa torcida tem sede de ídolos e jogadores representativos, vamos buscá-los, mas nosso maior foco é no nível técnico – afirmou Freeland.
Freeland ressaltou que o Botafogo ainda vive um momento de transição, já que passa por trâmites internos para concretizar a venda da SAF para Textor. O dinheiro para contratar reforços ainda não chegou, mas o dirigente revelou que o Glorioso já mapeia o mercado neste sentido.
– Estamos nos movimentando no mercado começando a olhar um nicho de jogadores de um nível técnico e financeiro maiores, temos feito reuniões quase que diárias para ter uma leitura melhor do mercado, que é um mercado agressivo. É difícil falar de nomes, existem contato com jogadores desse nível e não podemos tomar nenhuma decisão sem ter aprovação interna, aprovação do investidor para respeitarmos o processo. Enquanto tudo não se concretizar e derem o aval, estamos especulando. Estamos tentando entender os valores para sermos assertivos – afirmou Freeland, reforçando:
– A gente não está rico. As pessoas que estão comandando o clube hoje estão procurando respeitar muito uma palavra que é responsabilidade. Vamos ficar ricos, falta pouco para isso, acredito, mas não estamos trabalhando com essa perspectiva. Enquanto o dinheiro não entrar, enquanto não tiver todas as assinaturas, temos que trabalhar com a realidade do Botafogo atual. As contratações iniciais foram respeitando isso.