Galvão Bueno pede paciência à torcida para Luís Castro dar certo no Botafogo: ‘É trabalho para cinco anos’

Galvão Bueno pede paciência à torcida para Luís Castro dar certo no Botafogo: ‘É trabalho para cinco anos’
Reprodução/SporTV

A escolha do Botafogo por Luís Castro e os planos de John Textor foram tema de debate no programa “Bem, Amigos!”, do SporTV, nesta segunda-feira. Apresentador do programa, Galvão Bueno pediu tempo e paciência à torcida do Botafogo, lembrando que trata-se de um projeto de longo prazo.

– Esse técnico trabalhou muito mais como organizador das equipes de base no Porto. Só pode funcionar com tempo. É trabalho para cinco anos, no mínimo, para longo prazo. A questão é: a torcida aguenta se o resultado não vier? Aí a pressão aguenta? Quantos anos o Arsène Wenger e o Alex Ferguson ficaram no Arsenal e no Manchester United? É diferente! – afirmou Galvão.

O apresentador e narrador, no entanto, confessou não gostar da atual predileção dos clubes brasileiros por técnicos portugueses. Luís Castro, vale lembrar, também recebeu proposta do Corinthians.

– Técnico não é feito pelo passaporte que tem. Para ser bom técnico tem que vir de Portugal? Não é um certo exagero? É um modismo. A multa do Luís Castro é € 1 milhão, técnico virou jogador? Isso tudo para comprar o técnico? É um modismo exagerado que me preocupa. Não há mais ninguém bom aqui pra se trabalhar? – questionou.

Depois de Botafogo e Cruzeiro, o Vasco anunciou nesta segunda-feira um pré-acordo para vender 70% de sua SAF para o fundo 777 Partners por R$ 700 milhões. Para Galvão, é uma transformação no futebol brasileiro que não tem volta.

– É muito simples entender que nunca houve preocupação de responsabilidade financeira com os dirigentes do futebol brasileiro, nunca ardeu no bolso de ninguém. Uma diretoria pegava o clube e dizia que iria contratar o Bodão, o Caio, o Noriega, o Roger, não tinha dinheiro para pagar salário, mas quem pegava o pepino depois era outro. O mundo mudou – disse Galvão.

– A torcida tem que ter paciência agora. O que aconteceu com o Botafogo, com o Vasco nesses últimos 10 anos? Só briga interna. Tem que mudar a gestão. Essa mudança é uma oxigenada na direção do futebol brasileiro – completou Marco Antônio Rodrigues, comentarista fixo do programa.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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