Goleiro do Botafogo desde 2017, Gatito Fernández conviveu com a realidade do clube associativo, de dificuldades financeiras, problemas salariais e de estrutura. E agora vive de perto a nova era, com a SAF.
Em entrevista ao canal “Resenha com TF”, o goleiro paraguaio contou como foi receber a notícia que John Textor se tornaria o acionista da SAF do Botafogo.
– Eu percebi que a ficha caiu. Já sabíamos que iria acontecer, mas ficavam sempre os boatos e não acontecia. Nesse momento a ficha caiu de que o clube está para ir para caminho diferente. Foi um Natal bem feliz, muito bom. Não sabíamos o que ia ser, não sabemos ainda, mas está caminhando para uma coisa muito legal. Quem gosta do Botafogo fica muito feliz – disse Gatito.
O arqueiro contou as principais mudanças.
– Só de viajar de avião fretado já muda muito.São muitas viagens no Campeonato Brasileiro. Já não vamos para o saguão, entramos direto, isso muda bastante. Agora teve amistoso, eu era o primeiro que queria ir. Não na minha condição de não poder atuar, queria ir para jogar. Esse amistoso mostra a cara do Botafogo hoje em dia, para onde está indo. Isso me deixa muito feliz, por tudo que passamos. Acordar cedo, tomar um cafezinho e ver os companheiros jogar contra o Crystal Palace é sensacional – declarou.
– Estávamos acostumados a treinar no anexo, o pessoal hoje fala “como vocês aguentavam isso?”. Hoje os campos do Lonier estão melhorando a cada dia mais e você vê o elenco com muita qualidade. Em todos os anos, nunca teve essa qualidade toda – acrescentou.
Jogador estrangeiro com mais partidas na história do clube, Gatito Fernández destaca a identificação.
– É algo que me deixa muito feliz. Quando cheguei ao Botafogo, vim para o Brasil com o sonho de jogar em um time grande. Queria escrever uma história, não imaginei que seria tanto assim. Me enche de orgulho e minha família também. Realmente me sinto em casa. Tomara que continue somando partidas – afirmou Gatito, que já se considera torcedor do Botafogo.
– Sou sincero. Minha parte Cerro Porteño sempre está lá no fundo, mas sou mais Botafogo. Tenho mais tempo de clube. Meu carinho continua, tive infância e adolescência de torcedor, mas o carinho que tenho no Botafogo está mais latente no coração – finalizou.