Gerson Canhotinha de Ouro analisou em seu canal no YouTube o empate em 1 a 1 entre Botafogo e Atlético-GO, no último domingo, em Goiânia. Para o craque, o time alvinegro pecou no primeiro tempo pela pouca agressividade e pelo excesso de passes sem objetivo.
– Se fosse o mesmo time do primeiro tempo, não ia empatar. Não é que jogou mal, é que tinha a posse de bola, mas quando chegava na intermediária do Atlético-GO, não ia, perdia a bola. Em vez de segurar, tentar a tabela ou chutar no gol, nada, voltava a bola. Aí o meio era apertado, tocava para o zagueiro, que tocava para o goleiro chutar para a frente. 80% de posse de bola, mas não fez nada, não chegou. Era muito toque inútil. E estava com meio-campo muito bom. O Atlético se segurava e partia para o contra-ataque – avaliou Gerson.
– Aí teve saídas ruins, com o adversário apertando. Tira essa porcaria daí. Para que correr risco desnecessário? No primeiro tempo não fez absolutamente nada. Posse de bola é ilusão. Tem que ser com quem sabe, chegar lá, fazer estrago no gol dos caras. De que adianta ganhar o meio e o centroavante tocar na bola duas vezes no primeiro tempo? – indagou.
Já na etapa final, Gerson viu um Botafogo mais ofensivo, apesar da falha de Diego Loureiro.
– O Diego Loureiro chutou para a frente, no pé do Marlon, que arrumou e bateu, ele foi encaixar, arriado, a bola passou entre os braços e as pernas dele. Errou duas vezes. Por chutar mal e pelo frango que tomou – explicou.
– Vieram as substituições, colocaram o time para a frente. Subiu de produção. E aí encurralou o Atlético-GO, que fez alterações que não surtiram o efeito necessário. O Botafogo fez dois gols, um em impedimento. O Chay viu o Saravia atrás do lateral, o Saravia meteu para o meio e o Barcia fez gol contra. O empate coroou o esforço. Se tivesse trocado há mais tempo, demorou muito a mexer, talvez saísse com a vitória. Mas saiu com o empate na casa dos caras, grande resultado – completou.