Gonçalves se emociona com fase do Botafogo: ‘John Textor tem que ser o ídolo maior de todo botafoguense da atualidade’

Gonçalves e Fernanda Maia
YouTube/Botafogo TV

Ex-jogador do Botafogo, Gonçalves viveu de tudo no clube, desde uma série de dificuldades a uma sequência de títulos na década de 90. Hoje morando nos Estados Unidos, ele se emocionou e chegou a chorar ao falar da fase atual, com o Glorioso campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, além de classificado para as oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes.

– A gente, quando vê o John Textor, esse cara tem que ser o ídolo maior de todo botafoguense da atualidade, porque o que ele fez, a visão que ele teve de poder investir no clube, como ele tem feito, em tão pouco tempo, ter conquistado tudo o que ele conquistou, ou seja, ele fez acordar, fez o torcedor botafoguense sonhar e viveu esse sonho muito rapidamente, né? Porque quando ele falou que, “ó, em cinco anos nós vamos começar a ganhar título”, eu falei, bom, ele está falando isso agora, isso foi em 2022, que ele ainda está chegando, ele não sabe o que é a paixão do torcedor botafoguense. Então eu posso falar uma coisa pra ele. Na época eu falei na Botafogo TV, que eu estava comentando jogos do Botafogo do Estadual ou do Brasileiro, falei, “olha, o torcedor botafoguense tem que sonhar em ser campeão da Libertadores, isso em 2022, em ser campeão do mundo, jogar um Mundial de Clubes, que o John Textor ainda não sabe da grandeza do Botafogo, mas aos poucos ele vai saber. E cinco anos é um prazo em que ele pode arrumar a casa e a partir daí a gente vivenciar isso”. E esse cara fez isso acontecer em dois anos. Não só ele, né, mas também toda a equipe, todos os profissionais que trabalham atualmente no Botafogo, agradeço a vocês. Muito obrigado, porque vocês têm me feito me emocionar muito, cara. Isso é Botafogo – afirmou Gonçalves.

O ex-zagueiro vê o ambiente do Botafogo como um diferencial.

– Hoje eu vejo que todo jogador que chega e consegue conquistar um título com o Botafogo rapidamente ele entende o que é jogar no Botafogo. É algo supersticioso, talvez, é algo glorioso e é algo apaixonante, isso é jogar pelo Botafogo. Quando eu vejo o Marlon Freitas falando antes de entrar em campo, a mesma emoção que eu vejo nele é o que eu vivia quando eu era capitão e também tinha que falar ali para os companheiros antes de entrar em campo – explicou.

– Por isso a gente vê que jogadores com tão pouco tempo no clube são campeões e se identificam, já começam a ter um amor pelo clube, porque a torcida do Botafogo é diferente. E isso o torcedor entende, ele vê na emoção. Eu estava no calçadão aqui na praia e de repente veio um torcedor com uma família inteira, um carrinho, um bebê no carrinho, uma outra criança de colo, a esposa, a sogra e mais uma outra pessoa. Ele chega para mim e fala, “Gonçalves, eu estou guardando essa bandeira há 30 anos, minha mãezinha que fez, ela já faleceu, e eu guardo essa bandeira porque um dia eu sabia que eu ia encontrar um ex-jogador de 1995 para assinar essa bandeira”. Quando eu comecei a assinar, ele começou a chorar. Aí eu vejo aquilo e falo, e eu estava falando com a minha mãe no vídeo, eu falei, mãe, olha isso. Aí a minha mãe começa a chorar. Aí eu falo, cara, isso é diferente, porque é a paixão. Um torcedor botafoguense, que era adolescente em 1995, a mãe botafoguense, a mãe faz uma bandeira, ele guarda durante 30 anos, a mãe já faleceu, e ele fala, mãe, isso é para você. Lembrou da mãe. E eu assinei aquilo ali. Falei, pô, isso é ser Botafogo, isso é o Botafogo – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Botafogo TV

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