Grama sintética é pior que natural? Comissão Médica da CBF fará mapa e estudos: ‘Não encontramos evidência que mostre grande diferença de um para o outro’

Grama sintética é pior que natural? Comissão Médica da CBF fará mapa e estudos: ‘Não encontramos evidência que mostre grande diferença de um para o outro’
Arthur Barreto/Botafogo

O Campeonato Brasileiro 2024 começa neste sábado, com discussão sobre tipo de grama em pauta. O gramado sintético é pior que o natural, como alegam alguns? Para a Comissão Médica da CBF, a afirmação é uma opinião, não um balizamento científico. A informação é do “UOL”.

– A comissão médica, até o momento, não encontrou condição significativa alguma de evidência que mostre grande diferença de um gramado para o outro. O que temos estatisticamente é que não há uma diferença nítida – afirmou Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica da CBF.

– Vamos discutir isso do ponto de vista científico, antes de discutir com a comissão de clubes, que é formada por pessoas que não são ligadas à parte científica e merecem uma satisfação nossa com base, sem viés – acrescentou.

Antes do campeonato, alguns clubes queriam o veto ao gramado sintético. A discussão será retomada no ano que vem, após haver mais estudos. Em 2024, por exemplo, haverá um mapa de lesões no Brasileirão.

– O mapa é para termos um levantamento nosso. É importante para não nos basearmos em trabalhos que vêm de fora do Brasil. Alguns acham que gramado sintético pode ter uma carga muscular maior, outros que pode forçar mais o tornozelo. Mas em trabalhos desse tipo, você tem que ter evidência nítida, com uma estatística significativa para dizer se um gramado machuca mais ou menos. Não podemos ter achismo – completou Jorge Pagura.

Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR são os clubes com gramados sintéticos no Brasil.

Fonte: Redação FogãoNET e UOL

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